quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Casos confirmados de Chikungunya em MS passam de 1.200

 



Os casos confirmados de Chikungunya em Mato Grosso do Sul chegam a 1.272, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), nesta terça-feira (19). Destes, 36 atingiram gestantes, o que pode significar risco de transmissão da infecção para os bebês.  



O levantamento indica ainda 3.494 casos prováveis em todo o Mato Grosso do Sul. Coronel Sapucaia, Brasilândia, Guia Lopes da Laguna, Costa Rica, Ponta Porã, Paranhos, Maracaju, Anaurilândia, Mundo Novo, Nioaque e Cassilândia possuem alta incidência da doença. 


Dourados registra 74 casos prováveis da doença, 66 confirmados, figurando com baixa incidência. 



O ano de 2023 já figura como o líder em casos prováveis da doença no Estado, desde que o levantamento é feito pela SES (2014).No ano anterior, esse total chegou a 608. Em outros anos, ficaram abaixo de 300. 


Das três mortes registradas no levantamento de 2023 por chikungunya, dois casos são registrados como coinfecção, sendo contabilizado também no boletim epidemiológico da dengue. 


Apenas uma morte é atribuída exclusivamente a chikungunya, sendo a vítima moradora em Brasilândia, homem de 67 anos, que tinha doença pulmonar obstrutiva crônica como comorbidade. 


O Boletim Epidemiológico da Chikungunya é elaborado per equipe de Gerência Técnica em Doenças Endêmicas, vinculado ao setor de Vigilância em Saúde da SES. 



A doença


A febre chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.  Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas, conforme dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). 

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