quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Agricultoras familiares lançam queijo de origem holandesa

 

                                             Embrapa reprodução


Cablanca é o nome do queijo produzido por agricultoras familiares de Curaçá (BA), no Sertão do São Francisco. A fabricação do laticínio de origem holandesa acontece na Unidade de Beneficiamento de Leite de Cabra da comunidade de Poço de Fora.



A agroindústria local foi recentemente beneficiada com novos equipamentos que somam R$ 360 mil em investimentos, provenientes do Projeto Pró-Semiárido.


De acordo com a Secretaria de desenvolvimento Rural (SDR) da Bahia, o queijo possui maturação de 90 dias.


A cablanca que promete um sabor único e textura cremosa, foi desenvolvido por agricultoras familiares da Cooperativa Capribéee, através de um trabalho conjunto de pesquisa e aprimoramento das técnicas de produção.


“A iniciativa de lançar um novo queijo é uma estratégia dos agricultores familiares para impulsionar a economia local e fortalecer a agricultura familiar na região. A Capribée já soma 17 tipos de queijos e quatro sabores de iogurtes”, conta Eugenia Ribeiro, presidente da cooperativa.


Segundo ela, essa diversificação de produtos é uma forma de agregação de valor e um atrativo para consumidores que buscam produtos artesanais e de qualidade.


De acordo com a SDR, a cooperativa recebeu investimentos do governo do estado e foi beneficiada com carro, energia solar e equipamentos como pasteurizador rápido e envasadora de iogurte, e tem alcançado resultados expressivos, conquistando premiações e aumentando sua produção.


Bahia colhe 63% de todo guaraná produzido no Brasil

Recentemente foi premiada no VI Concurso Prêmio Queijo Brasil, na cidade de Blumenau – Santa Catarina, e conquistou quatro das 37 medalhas da Bahia no concurso.


“Todos estes equipamentos foram de grande importância, melhorando cada vez mais as produções. Nos ajudam a escoar nossa produção, nas vendas, e a ganhar essa premiação”, explica a presidente.


O Pró-Semiárido é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à SDR, com cofinanciamento do Fundo Internacional Agrícola (Fida).

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