sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Estado discute liberação de área para construir 1º Centro de Atendimento à Criança e Adolescente

 

                                             Reprodução: Governo do Estado


Na última quarta-feira (23), o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira,  se reuniu com o superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Tiago Botelho, para discutir a cessão de uso de uma área de 7.000m² localizada em frente a Casa da Mulher Brasileira, onde o Estado quer construir o 1º Centro de Atendimento à Criança e Adolescente vítimas de violência do Mato Grosso do Sul.


A construção do centro especializado é uma promessa do Governo desde a morte da pequena Sophia de Jesus Ocampo, de dois anos, que faleceu em janeiro deste ano, vítima de espancamento dentro de sua própria casa, com principal suspeita voltada para sua mãe e seu padrasto.


Agora, sete meses após o ocorrido, a proposta parece começar a avançar.


O projeto do Centro de Atendimento à Criança, que está entre as cinco obras prioritárias do Governo do Estado, e segundo o titular da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antônio Carlos Videira, o projeto já está pronto e já há recursos disponíveis para iniciar a construção, que deve custar entre R$ 6 milhões e R$ 7 milhões.



“Queremos que esse Centro se torne realidade o mais rápido possível”, afirmou Videira.


Conforme o secretário, a nova unidade de segurança será um centro especializado, com delegacia da Polícia Civil, salas para a Polícia Militar, para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal, para psicólogas, com brinquedoteca e outros espaços.


Tiago Botelho lembrou que a SPU tem a função social de ajudar nas políticas públicas dos estados e municípios.


“A criança e o adolescente tem prioridade absoluta, em especial aquelas vítimas de violência, então empregaremos todos os esforços necessários para essa doação se torne realidade o quanto antes”, garantiu o superintendente.


O Centro deve funcionar nos moldes da Casa da Mulher Brasileira, em sintonia com o município, a Defensoria Pública, Ministério Público, Poder Judiciário e Polícia Civil, onde a vítima passe por triagem, atendimento psicossocial, registro de ocorrência, exames de corpo de delito – quando for o caso -, e seja, de imediato encaminhada aos órgãos ou serviços disponíveis.


ALANIS NETTO

Com o Portal Correio do Estado

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