segunda-feira, 10 de julho de 2023

RS registrou redução da área com seca grave

 

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A mudança refletiu nos dados da região Sul como um todo, indicando o abrandamento da seca,
Por:  -Aline Merladete


Entre abril e maio, a seca teve um abrandamento no Rio Grande do Sul com a redução da área com seca grave de 34% para 19% do território gaúcho, conforme a última atualização do Monitor de Secas. Essa mudança se refletiu nos dados da região Sul como um todo, indicando o abrandamento da seca, sendo que a região segue com a seca mais intensa do Brasil por ser a única a ter registrado seca extrema – a segunda mais severa na escala do Monitor. A severidade do fenômeno se manteve a menor nessa escala em Santa Catarina, pois somente foi registrada seca fraca no estado nesses dois meses. O Paraná, por sua vez, seguiu livre de seca no período, dividindo com o Ceará a melhor condição do País entre abril e maio.


Segundo informações divulgadas pelo Monitor de secas, na comparação entre os dois meses, em termos de área com seca, Santa Catarina seguiu com o fenômeno em 32% de seu território. Enquanto o Rio Grande do Sul se manteve com seca em 100% de sua área entre abril e maio, o Paraná registrou situação oposta: 0% no período.


Entre abril e maio, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em seis estados, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia. Em outros três estados, a seca ficou mais intensa no período: Bahia, Minas Gerais e Pará. A seca ficou estável em termos de severidade em 14 unidades da Federação: Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Duas unidades da Federação continuaram livres do fenômeno em abril: Ceará e Paraná.


Na comparação entre abril e maio, nove estados tiveram uma diminuição da área com seca: Acre, Alagoas, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Em outros sete estados houve aumento da área com o fenômeno: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. As áreas com seca se mantiveram estáveis em maio em sete unidades da Federação: Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Tanto no Paraná quanto no Ceará o fenômeno não foi registrado entre março e maio.


Duas unidades da Federação registraram seca em 100% do território em maio: Distrito Federal e Rio Grande do Sul; sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação os percentuais variaram de 0% a 87%.


Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Mato Grosso lidera a área total com seca de maio, seguido por Minas Gerais, Bahia, Amazonas e Pará. No total, entre abril e maio, a área com o fenômeno diminuiu de 3,68 milhões de quilômetros quadrados para 3,61 milhões de km², o equivalente a 42% do território brasileiro.


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