Os prêmios para o milho brasileiro para exportação recuaram nesse início de semana, mas ainda ficou um lastro positivo entre 20-25 cents, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $68 para agosto; caíram $ 10 cents para $ 60 setembro; $ recuaram $ 5 cents para $ 70 para outubro; recuaram $ 10 cents para $ 80 cents para novembro e $ 5 cents para $ 90 para dezembro”, comenta.
“Como tinham subido para compensar as quedas em Chicago, quando estas quedas reverteram para cima, como hoje, em que o milho subiu entre 32/33 cents/bushel, os prêmios no Brasil recuaram entre 5 e 10 cents, deixando ainda um lastro lucrativo ao redor de $ 20/25 cents/bushel. O Brasil é a grande alternativa de abastecimento mundial de milho, principalmente depois dos acontecimentos deste fim de semana na Ucrânia. A Argentina, por exemplo, tem prêmios quase a metade dos prêmios brasileiros, porque tem pouca disponibilidade a oferecer, então a demanda para os portos argentinos diminui e os prêmios, também”, completa.
O Paraguai tem negócios pontuais. “Preços do milho apresentaram grande volatilidade, com níveis e base oscilando. Negócios muito pontuais foram relatados. O mercado local e o Brasil não variaram muito em seus números, o que não estimulou os negócios ao longo da semana. A colheita está bastante atrasada, o que torna os produtores resistentes a novos compromissos, mas a expectativa é que até esta última semana de julho os trabalhos comecem a ganhar ritmo e, com o andamento, observe-se maior interesse pelos negócios”, conclui a consultoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário