O milho fechou em queda de 0,91% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com tomada de lucros, de acordo com a TF Agroeconômica. “Apesar da continuação do farmer selling nesta quinta-feira, mas em volume menor, os investidores no mercado de milho na B3 em São Paulo resolveram tomar lucros, um sinal claro de que não estão seguros de que haverá novas altas a curto prazo”, comenta.
“Com isto o primeiro mês cotado fechou em queda de 0,91%, embora no comparativo semanal as cotações ainda estejam em alta expressiva. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento julho/23 fechou a R$ 58,59, baixa de R$ -0,54 no dia e alta de R$ 3,83 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 62,87, baixa de R$ -1,60 no dia, alta de R$ 3,65 na semana; novembro/23 fechou a R$ 66,03, baixa de R$ -1,40 no dia e alta de R$ 3,83 na semana”, completa.
Em Chicago o cereal fechou em baixa com realização de lucros após quatro altas. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -10,50% ou $ -10,50 cents/bushel a $ 660,50. A cotação de dez23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,77% ou $ -8,00 cents/bushel a $ 620,75”, indica.
“O milho de Chicago fechou em baixa, com a realização de lucros por parte dos investidores após quatro sessões consecutivas em altas. O mercado descontou nessa quarta a frustração em relação ao corte do uso de biocombustíveis pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. A redução chega a quase 1 bilhão de litros para 2024 e 2025. A alta nos estoques semanais de Etanol também fora um fator baixista”, conclui.
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