O investimento nos Fiagros vem aumentando no Brasil e, de acordo com Octaciano Neto, Diretor de Agronegócio da Suno, existem motivos que dão um soporte para que esse número continue crescendo. Segundo ele, a situação atual do agronegócio brasileiro faz com que esses fundos sejam bastante competitivos no cenário econômico nacional.
“O agronegócio é o setor mais vibrante da economia nacional e, mesmo sendo tão representativo, existem poucas opções de investimento na Bolsa para o setor. Sendo assim, os Fiagros são uma alternativa. Somente a agricultura tropical permite que se tenha três safras no mesmo ano, então o agronegócio, por causa disso, se torna muito competitivo”, comenta.
Além disso, a demanda contratada também é um fator. Ele explica que o Brasil tem uma demanda contratada muito grande e, além de ter que alimentar 7 bilhões de pessoas no mundo, até 2050 é esperado que mais 2 bilhões de pessoas vão nascer, o que aumenta a necessidade de alimentos. Isso somado ao fato de que 1 bilhão de pessoas não tem o que comer, o mundo precisará alimentar mais 3 bilhões de pessoas até 2050. Com isso o Agro precisa crescer.
Outro ponto importante para investir nos Fiagros é a Selic alta. Isso porque a tendência é de que ela continue nesses patamares e os Fiagros, a maioria deles pelo menos, estão atrelados a dívidas, logo uma coisa está ligada a outra.
“Os Fiagros, fundos criados em 2021 para investimentos no agronegócio, têm sido uma opção interessante para investidores brasileiros. De acordo com o boletim mensal da B3, o mercado de Fiagros cresceu rapidamente, alcançando 215 mil investidores até fevereiro de 2022, um aumento de 600% em 12 meses. Além disso, o patrimônio líquido total desses fundos já soma R$ 7,6 bilhões, um avanço de 443% em apenas um ano”, conclui a Suno.
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