sexta-feira, 3 de março de 2023

Governo reajusta bolsas de pesquisa em Mato Grosso do Sul

 

                                               Marcelo Victor

CAUÊ REIS

As bolsas de pós-graduação e de iniciação científica, para os alunos vinculados a nas instituições de ensino e pesquisa do estado de Mato Grosso do Sul, serão reajustadas.


O aumento foi assinado junto ao conselho dos reitores das instituições de ensino superior do estado.


O anúncio do aumento foi feito pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), durante coletiva de imprensa, na manhã desta sexta-feira (3).


Serão 1 mil bolsas reajustadas em todas as categorias de ensino e pesquisa e, segundo o governador Eduardo Riedel, esse ajuste objetiva aumentar a atratividade dos estudantes à produção de pesquisa.



“As mil bolsas trazem um resultado significativo pro estado em termos de prepara todo um contingente de pessoas pro desenvolvimento. Já que, quando eles pesquisam diferentes áreas do conhecimento, trazem para o estado inteligência, conhecimento e capacidade de preparar para esse desenvolvimentismo que a gente tanto quer”, discorre Riedel.


Outro ponto tratado pelo governador, sobre o ajuste nos auxílios, diz respeito à importância de manter o poder aquisitivo dos acadêmicos pesquisadores através dos auxílios, a fim de gerar incentivo para a produção do conhecimento.


Com isso, será formado uma rede de fomento à ciência e tecnologia em todo o MS.


“Para a gente formar uma rede de ciências e tecnologia cada vez mais robusta. Então, o impacto no orçamento é possível de ser absorvido dentro das diversas responsabilidades do estado, mas o principal é o resultado que traz pros nossos estudantes”, explica o chefe do executivo estadual.


Além disso, Jaime Verruck, chefe da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), discorre que os bolsistas de pesquisa integrados à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect-MS), encontravam dificuldade em avançar e manter suas pesquisas em desenvolvimento.


Com essa conjuntura, para o Secretário, o ajuste das bolsas funciona como um fomento aos mais de mil estudantes pesquisadores de MS.


Para ele, a Fundect funciona como uma importante ferramente de gestão tanto do conhecimento, quanto das pesquisas desenvolvidas no estado. 


“Então, a partir desse momento, realmente a gente cria uma situação muito favorável a esses mil estudantes no estado, para que eles possam desenvolver pesquisas vinculadas e financiadas pela Fundect. Acho que é um momento importante pra dar exatamente essa motivação e pra que muitos desses trabalhos possam ser terminados no Mato Grosso do Su”, afirma o Verruck.


Por fim e, na mesma linha do governador, o secretário pontua a importância desses reajustes aos pesquisadores do MS.


Na prática, o aumento nas ações afirmativas de pesquisa, fomentado pela Fundect, garante a qualidade de vida dos pesquisadores.


Segundo o Secretário, os estudantes que vêm desenvolvendo pesquisas, estão com dedicação exclusiva à produção da ciência e, portanto, há uma necessidade de ações afirmativas que asseguram a subsistência desses acadêmicos.


“É importante destacar o seguinte, esse aluno ele está em dedicação integral, então ele só pesquisa e toda despesa dele depende dessa bolsa, então ele come, bebe, aluga uma casa. Então, ele não consegue fazer uma pós-graduação, mestrado e doutorado se ele não tiver a bolsa. Logo, daí a importância e o impacto desse reajuste nas condições de vida desse estudante”, finaliza Verruck.


Impacto nos cofres Públicos

Conforme o presidente da Fundect, Márcio de Araújo, o impacto dos ajustes no fomento à pesquisa para os cofres públicos do estado é de dois milhões de reais.


Para além dos números, Márcio conta que o impacto com maior significado é na vida dos pesquisadores.


“Nós analisamos o impacto todo desse aumento anual de R$ 2 milhões porque são mil estudantes do ensino médio, da graduação, do mestrado, doutorado e pós-doutorado. O impacto é muito significativo porque você muda vidas, você mantém essas pessoas nas universidades, nas escolas, você cria uma cultura da educação”, discorre.


Além disso, conforme o presidente da Fundação, a educação é a força motriz do desenvolvimento e para a construção de uma sociedade. 


“A educação é a ferramenta mais poderosa para o desenvolvimento e as bolsas são essa energia, a energia que mantém esse jovens nas escolas e nas universidades, desenvolvendo pesquisas, que vão criar soluções pra sociedade. A sociedade ganha, que você tem de novo a resposta que é dada e em termos de pesquisa, às vezes saiu um medicamento, às vezes sai um alimento inovador”, afirma.


Por fim, Márcio conta que a educação e as pequisas desenvolvidas pelos estudantes veiculados à Fundect, geram impactos diretos na sociedade. 


“Então, a gente (os pesquisadores) alimenta, a gente traz saúde, segurança pública também. Então, é um conjunto de ganhos pra sociedade, por isso que é importante ter um bolsista e ter a ciência e ter a tecnologia do nosso lado”, discorre.


Márcio conta que o objetivo, junto ao governo do estado, é que o ajuste das bolsas aconteçam todos os anos.


“E o Governador falou uma coisa importante aqui, todo ano agora a gente pode pensar em preparar um aumento para que nunca mais se fique dez anos sem aumentar bolsas que são a nossa energia vital dos nossos estudantes”, finaliza.


 Segundo o Governo Federal, as bolsas de pesquisa não passavam por reajustes desde 2013.


Com informação do Portal Correio do Estado

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