terça-feira, 7 de março de 2023

Dólar e Chicago não dão suporte e milho cai na B3

 

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Em Chicago o milho fechou em alta após sequências de quedas
Por:  -Leonardo Gottems

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou em queda sem o suporte do dólar nem de Chicago, que afastou concorrência da exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os mercados futuros de milho fecharam em queda, nesta segunda-feira, diante da fala de suporte do dólar, que caiu 0,58% e de Chicago, que caiu 0,12%. Com isto, mais uma vez, a exportação não teve como concorrer com os preços internos”, comenta.



“Com isto, as indústrias consumidoras de milho no mercado interno se sentiram menos pressionadas e com menos necessidade de aumentar os preços. Também a expectativa de uma Safrinha maior do que a anterior, que supre a quebra da safra argentina e do Rio Grande do Sul, com maiores rendimentos nos estados do Centro-Oeste do Brasil, contribuiu para a queda das cotações, maior inclusive para o mês de julho próximo”, indica.


Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em queda: o vencimento março/23 fechou a R$ 87,07, queda de R$ 0,13 no dia e de R$ 0,17 na semana; maio/23 fechou a R$ 87,10, queda de R$ 0,12 no dia e de R$ 0,51 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,18, queda de R$ 0,12 no dia e de R$ 0,76 na semana.


Em Chicago o milho fechou em alta após sequências de quedas. “A cotação de março fechou em baixa de -0,12% ou $ -0,75/bushel a $ 644,50 A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,40% ou $ -2,50 bushel a $ 625,50. Mercado fraco, infectado pelo trigo e expectativas de menor demanda externa nos EUA. As perspectivas de renovação do acordo para o corredor de grãos na Ucrânia aumentaram o sentimento pessimista”, conclui.

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