quarta-feira, 29 de março de 2023

Confira como está o milho no Brasil

 

                                                          Leonardo Gottems

O Paraná tem compradores abastecidos, que compram só da mão-pra-boca.
Por:  -Leonardo Gottems

No estado do Rio Grande do Sul os vendedores de milho baixaram suas pedidas, mas mercado continua apático, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado local (diferido) segue apático, com reportes de que no Paraná começam a faltar espaços para armazenar soja e milho, aumentando as ofertas daquele estado. Falamos disto há dois dias. No RS as indústrias seguem bem compradas, com praticamente todo abril coberto; desta forma, neste momento, só olham oportunidades e se dão ao luxo de mostrar preços aos vendedores muito aquém dos desejos dos mesmos”, comenta.



“As indicações de preços que ouvimos no começo do dia, eram iguais às do dia anterior. A indústria indicou R$ 81,00 posto Santa Rosa, R$ 84,00 Frederico Westphalen e Três Passos, R$ 87,00 Arroio do Meio. Preço da pedra, em Panambi, mantiveram-se hoje em R$ 75,00 a saca. Se considerarmos o custo total de produção da safra de verão em R$ 63,57 (para quem produziu 140 sacas/hectare, que não é o caso da maioria dos produtores do RS, que tiveram quebra de safra) o lucro seria de 17,98% neste momento”, completa.


Santa Catarina tem negócios FOB abaixo de R$ 80/saca. “No Planalto Norte tem vendedores entre R$ 78/79: quem pede R$ 80/saca não consegue vender. No Meio-Oeste, indicações de compradores a R$ 84/85 CIF. E no Extremo Oeste negócios efetivos ao redor de R$ 84/saca CIF, embora haja boatos de comprador a R$ 88, que não aparece. Preços de balcão inalterados em R$ 84/saca em Campos Novos, mas caíram forte para R$ 76,00 em Chapecó, e para R$ 77,00 Concórdia e Joaçaba”, indica.


O Paraná tem compradores abastecidos, que compram só da mão-pra-boca. “Vimos apenas um negócio em Medianeira, de 3.000 toneladas, a R$ 82,50 CIF. Os compradores estão abastecidos e só compram oportunidades, mantendo as mesmas indicações. Fretes subindo por conta da colheita da soja”, conclui.

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