terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Exportação de carne bovina do Brasil desacelera em novembro

 

                                             Foto; Reprodução

Canal Rural

As exportações totais de carne bovina do Brasil, considerando produtos in natura e processados, alcançaram 173,78 mil toneladas em novembro, uma desaceleração comparada aos quatro meses anteriores, em que o país manteve embarques acima de 200 mil toneladas por mês.


As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).


Depois de oito meses seguidos ficando acima de US$ 1 bilhão mensal em receita, as exportações totais de carne bovina arrefeceram em novembro e a entrada de divisas ficou em US$ 872,7 milhões.


Segundo a Abrafrigo, no acumulado do ano as exportações totais de carne bovina já alcançaram a soma de US$ 12,2 bilhões em receita, contra US$ 8,5 bilhões no mesmo período de 2021, um

crescimento de 44%.



No volume, a movimentação até novembro atingiu 2.158.786 toneladas, em comparação com as 1.716.000 toneladas do ano passado, crescimento de 25,8% sobre 2021.


Destino da carne brasileira

As importações de carne bovina da China, até novembro, proporcionaram uma receita de US$ 7,48 bilhões, num crescimento de 93% sobre 2021, com US$ 3,88 bilhões.


No volume, o crescimento foi um pouco menor. Até novembro foram 1.149.242 toneladas destinadas a China, contra 722.451 toneladas no mesmo período de 2021, aumento de 59%.



Neste ano, os Estados Unidos se transformaram no segundo maior importador do produto brasileiro.


Em 2021 suas compras proporcionaram uma receita de US$ 801,7 milhões e em 2022 ela já alcançou US$ 904,1 milhões (+ 12,8%).


No volume, as importações foram de 117.805 toneladas em 2021 e de 173.141 toneladas em 2022 (+47%).


O Chile ficou na terceira posição, mesmo com uma redução nas compras, com receitas de US$ 360,1 milhões (-29,2%) e um volume de importação de 71.858 toneladas (-27,5%).



Em quarto lugar ficou o Egito, com receita de US$ 356,4 milhões (+ 62,1%) e movimentação de 93.994 toneladas (+69,7%).


Hong Kong proporcionou uma receita de US$ 308,9 milhões (-61,1%) e uma movimentação de 88.535 toneladas (-57,1%) e, com isso, ocupou a quinta posição entre os maiores importadores.


No total, 110 países aumentaram suas aquisições, enquanto que 57 reduziram as compras.

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