terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Dione Hashioka, suplente de deputada, vai receber R$ 25 mil num mês sem precisar trabalhar

 

                                          Reprodução 

CELSO BEJARANO

Dione Hashioka, do Podemos, que ficou com a primeira suplência, na disputa por vaga de deputada estadual em Mato Grosso do Sul, em 2018, vai assumir o mandato em janeiro, já na semana que vem.


E vai ficar no cargo por apenas um mês, período que terá direito ao salário de parlamentar, em torno de R$ 25 mil. Como a Assembleia Legislativa entrou em recesso e retoma às sessões somente no início de fevereiro, Dione nem precisa trabalhar. 


E não há nada de errado a suplente receber os R$ 25 mil sem que isso exija o cumprimento de expediente. Ao menos é o que garante as regras do legislativo estadual. A quantia pode superar. 


A deputada, se quiser, por norma legal, pode receber, além do salário uma cota que pode ser usada para quitar despesas com alimentação, transporte, hospedagem, locação de veículos, divulgação do mandato, assinaturas e serviços de segurança e ainda com assessorias e consultorias jurídicas.



O teto do gasto mensal dos deputado estaduais gira em torno de R$ 40 mil. O Correio do Estado tentou falar com Dione, mas até o fechamento deste material não tinha conseguido. 


A ideia era saber se ela pretende usar o valor da cota e se vai cumprir expediente no período de recesso no legislativo. Se a parlamentar se manifestar, as informações serão acrescidas.


BOM INÍCIO

O bom início de ano financeiro de Dione começa no sábado (31), dia que o deputado estadual José Carlos Barbosa, o Barbosinha, do PP, renuncia o mandato. Daí, no dia seguinte (1), o parlamentar assume a vice-governadoria. O espaço vago, automaticamente segue para a suplente.


O marido de Dione, Roberto Hashioka, foi eleito deputado estadual pelo União Brasil e assume o mandato no dia 1 de fevereiro. Já Dione, que concorreu a uma vaga de deputada federal, mas não foi eleita conquistou a primeira suplência.


Ou seja, se um parlamentar da bancada sul-mato-grossense na Câmara dos Deputados deixar a vaga, ela assume.


Roberto Hashioka já foi prefeito de Nova Andradina, cidade distante  300 quilômetros de Campo Grande, onde o casal mora, por três mandatos. Já Dione, ocupou vaga na Assembleia Legislativa por dois mandatos.



Com informação do Portal Correio do Estado

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