terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Cresce demanda por crédito rural no Triângulo Mineiro

 


A demanda por crédito rural cresceu bastante em Minas Gerais
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A demanda por crédito rural cresceu bastante em Minas Gerais. Dados divulgados pela Secretaria Estadual da Agricultura (Seapa), recentemente, mostram que os financiamentos para o setor aumentaram 31% nos seis primeiros meses da safra 2021/2022. Para facilitar o acesso do produtor ao crédito, essa semana a Caixa Econômica Federal está com o Caminhão Agro Caixa em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A unidade móvel atende até sexta-feira (28/1), das 10h às 15h, no Sindicato dos Produtores Rurais. No veículo, ocorrem atendimentos especializados nas assinaturas de contratos, reuniões técnicas e assessoramento aos produtores rurais.



Segundo o gerente geral de Rede da Caixa, Warlen Serafim, o Triângulo Mineiro foi a região que teve mais propostas de crédito rural dentro do banco, na modalidade Pronaf, em todo Brasil. O destaque foi a microrregião de Frutal, que teve 33 propostas apresentadas. O município é um importante produtor agrícola, especialmente de abacaxi. Para o superintendente de Rede de Agronegócios da Caixa, Manasses Sena, o trabalho dos técnicos da Emater-MG tem sido importante para a ampliação do número de financiamentos rurais na região. “A Emater tem um papel fundamental de apoio ao pequeno produtor rural e com essa parceria os produtores mineiros terão acesso um crédito bem orientado pelos profissionais da empresa”, ressalta o superintendente.


O gerente da Unidade Regional da Emater-MG, Wilson Marajó, diz que a proposta dessa parceria com a Caixa é trazer ao pequeno produtor rural mais uma alternativa de crédito e de fomento de sua atividade. Ele explica que “a Emater-MG tem feito o atendimento na elaboração de projetos de crédito rural de acordo como a necessidade do produtor, principalmente do agricultor familiar”.


Plano Safra


Do total de crédito liberado para Minas até agora, R$ 14,52 bilhões foram para a agricultura, alta de 35% em relação a safra passada no mesmo período. Já na pecuária o valor chegou a R$ 6,4 bilhões, superando em 22% o registrado nos primeiros seis meses da safra 2020/2021. No entanto, houve uma queda de 3% no número total de contratos, somando 126.051 unidades. De acordo com o subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Seapa, João Ricardo Albanez, houve uma maior demanda pelos recursos e uma leve queda no número de contratos, em razão das despesas mais elevados para o setor. Os custos de produção agropecuárias tiveram uma forte alta em 2020, o que gerou a necessidade de um aumento na tomada de recursos financeiros.

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