quarta-feira, 7 de abril de 2021

Feira Central de Campo Grande será reformada por R$ 20 milhões

 



Glaucea Vaccari


A Feira Central de Campo Grande passará por um reforma completa ainda, que deve começar ainda neste ano. Para as obras iniciais, serão destinados R$ 20 milhões.


Patrimônio Cultural e Imaterial de Campo Grande, a Feira Central existe há 95 anos e, desde 2004, está instalada na antiga estação ferroviária.


Desde 2016 existe o projeto para remodelação, modernização e ampliação da feira e, em fevereiro deste ano, a bancada federal do Estado sinalizou a possibilidade de recursos do governo federal para a execução, com o anúncio oficial ocorrendo nesta semana.


Projeto

Detalhes do projeto da nova Feira Central ainda não foram divulgados e devem ser anunciados nos próximos dias.


No entanto, conforme antecipado pela Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande (Afecetur), a proposta é de um espaço que integra tradição, cultura local e valorização histórica com modernidade, tecnologia e beleza, com objetivo de atrair o público local e turistas do Brasil e do mundo.


Entre as mudanças, está a construção de uma de dois pavimentos, com mais de 5 mil metros quadrados de área construída cada um.


O local terá atrativos culinários, de compras, lazer e informação, com referências que enaltecem a cultura de Mato Grosso do Sul.


Dentro do novo espaço arquitetônico terão os negócios fixos gastronômicos e comerciais, que irão gerar mais empregos.


A expectativa é que os processos de licitação sejam abertos ainda no primeiro semestre deste ano e, as obras, iniciadas até dezembro.


Representando a bancada federal do Estado, os deputados federais Dagoberto Nogueira e Vander Loubet anunciaram a destinação de R$ 15,7 milhões de emendas impositivas, ou seja, que deverão ser cumpridas até dezembro deste ano.


O governo do estado anunciou mais R$ 5 milhões iniciais. Com isso, a feira contará com um total de R$ 20 milhões em recursos para a primeira etapa de obras.


Feira

A Feira Central é administrada pela Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande (Afecetur).


Atualmente, na feirona, como é conhecida, funcionam cerca de 300 negócios, que geram mais de 800 empregos formais.


São restaurantes, bancas de frutas e legumes, estandes de sobremesas, laticínios artesanais e tereré conectados, através de um calçadão central, aos boxes com lojinhas de roupas, eletrônicos, objetos de decoração, brinquedos e souvenirs, entre outros. 


Em 2017, o local foi registrado como Patrimônio Cultural e Imaterial de Campo Grande. No início de 2018, foi feito o pedido de registro da Feira Central de Campo Grande como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro, diretamente ao presidente Nacional do Iphan, mas ainda não houve o registro.


Com informação do Portal Correio do Estado

Nenhum comentário:

Postar um comentário