terça-feira, 30 de março de 2021

Polícia Civil pede perícia no carro da professora Anderci, morta na Capital

 


                                            Foto:Facebook


Só nesta segunda-feira, dia 29 de março, 35 dias depois de a professora Anderci da Silva, de 44 anos, ser baleada nas costas e abandonada em frente ao Hospital da Cassems,  em Campo Grande, foi solicitada a perícia no veículo dela, um VW/Voyage, no qual estava quando foi ferida. Anderci morreu no domingo passado, 23, em decorrência da gravidade do quadro.


O pedido de exame para identificar vestígios que possam indicar a presença de sangue e o tipo de arma usada para atingir a professora foi da 2ª Delegacia de Polícia Civil, que assumiu o caso nesta segunda-feira (29).


Segundo o site Campo Grande News, quem deixou Anderci na frente do hospital foi o namorado dela, de 26 anos, por enquanto tratado como testemunha do caso. Por isso a identidiade é preservada. Também foi ele responsável por levar o veículo para a 3ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Carandá Bosque, quando o caso era tratado ainda como tentativa de homicídio.


A confirmar


O homem prestou depoimento, no dia 9 de março, quando se apresentou à Polícia Civil, disse que a namorada levou um tiro disparado de fora do carro quando o casal cometia assalto para pagar dívida de droga, que haviam consumido pouco antes. O relato contato por ele é de que roubaram bicicleta e, quando estavam indo embora, levando o produto do crime, apareceu um motociclista atirando contra o veículo.


Por meio do advogado, Jean Cabreira, o acompanhante da professora admitiu que, antes de levá-la para o hospital, transferiu de veículo, para uma camionete, com a qual ela foi deixada no estabelecimento de saúde. Segundo a resposta dada à reportagem, ele não tinha “condições psicológicas” de cuidar dos procedimentos.


Foi a enteada de Anderci quem fez a internação.


Nas informações prestadas pela família, a mulher havia vindo de Dourados, onde morava e trabalhava, para Campo Grande.  A professora era bastante conhecida como defensora da educação, ativa nos movimentos sindicalis.


Estava vivendo com o namorado. Os parentes enfrentavam dificuldades para ter contato com Anderci.


Ao entregar o carro para a polícia, o namorado admitiu o roubo, mas não explicou detalhadamente o contexto.


De acordo com ele, o carro de Anderci tinha marca de tiro e de sangue. Tudo isso agora vai ser alvo de perícia e de investigação, segundo informou o delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, Enilton Zalla.


A explicação para a mudança de unidade é que o ferimento que provocou a morte ocorreu em uma rua do Monte Castelo, área da delegacia.

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