G1/MS Foto : Policia Civil
Uma jovem de 28 anos foi presa em flagrante após ação conjunta das policiais civil e militar, em Brasilândia, a 383 km de Campo Grande. Na noite dessa segunda-feira (31) houve a denúncia e, ao chegar no local, as equipes perceberam que a festa ocorria há 3 dias na casa da suspeita, com aglomeração de pessoas e som alto.
O Conselho Tutelar também participou da fiscalização. Ao entrar na casa, encontraram 15 pessoas, entre elas um adolescente consumindo bebida alcoólica, além de três crianças entre 4 e 7 anos de idade, filhos da moradora da casa e de uma convidada da festa.
Em diversos ambientes da casa, foram encontradas diversas latas de cerveja e também pessoas usando narguilé, sendo um indício de que o evento ocorria há algum tempo e havia grande circulação de pessoas.
Ao perceber a presença da polícia, a dona do imóvel correu para um dos quartos e tentou esconder as crianças da fiscalização. Após "muita insistência", de acordo com os policiais, ela abriu a porta e as crianças foram acolhidas pelo Conselho Tutelar. Dois homens também estavam escondidos no mesmo quarto e foram qualificados como testemunhas.
Eles disseram que se tratava-se de uma festa “open bar”, onde os convidados se serviam a vontade com cerveja e narguilé. A investigação também aponta o consumo de drogas no local.
A moradora da casa, apontada como a organizadora da festa, foi autuada por servir bebida alcoólica a menor, infringir medida sanitária preventiva e perturbação da tranquilidade. Conforme os policiais, no início da pandemia, ela já tinha sido autuada pelo mesmo crime.
“A cena observada na casa é lamentável. Várias pessoas se aglomerando, fazendo uso de bebida alcoólica e narguilé em local com livre acesso para as crianças que residem na casa. Abuso de equipamento sonoro, perturbando vizinhos e um rodízio promíscuo de homens na casa. O fato já é acompanhado pelo Conselho Tutelar e vamos encaminhar expediente ao Juízo da Infância e Juventude para as providências pertinentes”, afirmou o delegado Thiago Passos, responsável pelas investigações.
Denúncias anônimas podem ser feitas, sob total sigilo, pelo número: (67) 99978-9169.
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