G1 Foto: Divulgação
O dólar fechou em em queda acentuada nesta terça-feira (1), com os investidores analisando os números oficiais do tombo da economia brasileira no 2º trimestre e de olho na agenda fiscal do Brasil em meio às discussões sobre o Orçamento 2021.
A moeda norte-americana caiu 1,75%, cotada a R$ 5,3852.
Cenário
Lá fora, os mercados tinham viés positivo após dados positivos sobre o setor manufatureiro da China e da Europa.
Na agenda doméstica, o destaque do dia é a divulgação dos números oficiais do PIB (produto Interno Bruto) do 2º trimestre, que mostraram uma queda recorde de 9,7% em relação ao trimestre anterior.
Na véspera, o mercado financeiro reduziu a estimativa média para o recuo Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020, revisando a estimativa de uma redução de 5,46% para 5,28%. Essa foi a nona semana seguida de melhora do indicador. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 subiu de R$ 5,20 para R$ 5,25.
As atenções seguem voltadas também para as discussões em torno do Orçamento de 2021 e as preocupações sobre a agenda fiscal do país.
As contas do governo deverão apresentar um rombo de R$ 233,6 bilhões em 2021, mesmo com o mecanismo do teto de gastos – que impede o crescimento das despesas acima da inflação do ano anterior, diz a proposta encaminhada pelo governo ao Congresso nesta segunda-feira (31).
O governo federal estima um retorno do crescimento econômico em 2021. A expectativa de alta de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) está na proposta de orçamento para o ano que vem.
A proposta de orçamento também revela um aumento das restrições para as chamadas despesas "discricionárias", ou seja, que não são obrigatórias.
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