segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Campo Grande: Miglioli é mais rico, Trad tem 2,5 milhões

                                          Foto:Arquivo






A declaração de bens dos 14 candidatos a prefeito de Campo Grande, apresentada à Justiça Eleitoral, mostra que o engenheiro  e ex-secretário estadual de Obras, Marcelo Migliolli, é o candidato mais rico: R$ 5,3 milhões.

Em segundo no ranking do valor do patrimônio aparece o procurador de Justiça Sérgio Harfouche, que informou bens avaliados em R$ 4,9 milhões. Atual prefeito, Marcos Trad informou patrimônio de R$ 2,5 milhões, com variação de 79% no comparativo com 2016.

Já Márcio Fernandes declarou ter R$ 1 milhão em espécie, popularmente conhecido como “dinheiro vivo”.  Dos 14 candidatos, 10 estão no clube dos milionários.

Na eleição de 2012, quando foi candidata à vereadora, Cris Duarte declarou R$ 5 mil. Em 2020, a representante do Psol informou à Justiça Eleitoral não ter bens.

Dagoberto Nogueira (PDT) ficou, ligeiramente, mais pobre desde a última eleição de 2018, quando foi eleito deputado federal. Há dois anos, ele declarou ter patrimônio de R$ 3.093.646,00. Agora, os bens do candidato totalizam R$ 3.079.721,17. Uma diferença de R$ 13 mil.

A maior parte do patrimônio não teve mudanças de valor e nem sofreu depreciação, como é comum no caso dos veículos. Uma Toyota Hilux, ano 2011/2012, valia R$ 130 mil em 2018 e manteve o mesmo valor na declaração de bens deste ano.

 A fazenda em Miranda, item de maior valor,  também manteve avaliação inalterada de R$ 2.000.959,12 nos dois anos.

A delegada Sidnéia Tobias (Podemos) declarou R$ 250 mil em bens, descritos como “disponibilidade diversas, inclusive bancos, numerários em banco, joias, etc”. No comparativo com a eleição 2018, quando foi candidata à deputada federal, teve redução do patrimônio, avaliado em R$ 450 mil há dois anos.

Nome do Progressistas, Esacheu Nascimento declarou patrimônio de R$ 1.704.494,66 à Justiça Eleitoral. Na lista, o bem de maior valor é uma casa, avaliada em R$ 701.325,07.   A lista tem até jazigo, com valor de R$ 2 mil e localizado no cemitério Parque Iguaçu (Curitiba). Em 2010, quando foi candidato a deputado federal, o candidato  tinha bens de R$ 1.182.672,93.

Triplicou - Guto Scarpanti (Novo) informou ter R$ 1.550.500,00 em bens. Os imóveis são os patrimônios de maior valor, com apartamento de R$ 700 mil na Avenida Afonso Pena. O patrimônio triplicou no comparativo com 2018, quando declarou bens de R$ 472.586,37. Na ocasião, foi candidato a deputado federal.

O deputado estadual João Henrique Catan, que disputa a prefeitura pelo PL, declarou R$ 166.858,15 em bens. Sendo R$ 150 mil de “disponibilidade financeira”.  Em 2018, não tinham nenhum bem cadastrado.

Marcelo Bluma (PV) informou à Justiça patrimônio de R$ 1.455.057,05. O bem mais caro é uma casa na Chácara Cachoeira, com avaliação de R$ 440 mil. Em 2018, quando foi candidato a governador do Estado, declarou patrimônio de R$ 1.374.352,05. Na ocasião, há dois anos, também tinha uma casa de R$ 440 mil. Em 2020, declarou conta corrente com saldo positivo de R$ 57,05. Enquanto que há dois anos, tinha depósito em conta bancária também de R$ R$ 57.05.

Do Solidariedade, Marcelo Miglioli é o mais rico entre os candidatos a prefeito de Campo Grande. Os bens totalizam R$ 5.358.687,67, se espalhando por imóveis, fazenda, quota empresarial e dinheiro em espécie (R$ 400 mil). No comparativo com 2018, quando foi candidato ao Senado, o valor do patrimônio cresceu 41%. Naquela ocasião, informou à Justiça Eleitoral ter R$ 3.776.573,39.

Fonte;Campo Grande News
Por: Por Aline dos Santos

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