Estadão
O Defensa y Justicia revelou neste final de semana que recebeu duas multas da Conmebol em razão de um ato racista praticado por um dos seus torcedores na partida contra o Santos, no dia 3 de março, no estádio Norberto Tomaghello, região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina, na abertura do Grupo G da Copa Libertadores.
De acordo com o clube argentino, as duas multas totalizam US$ 20 mil (cerca de R$ 101 mil). O Defensa foi ainda multado em mais US$ 3 mil (R$ 15 mil) porque outro torcedor arremessou um objeto no gramado. Os valores serão descontados do clube quando receber a premiação por participar da competição sul-americana.
Em comunicado, o clube mostrou insatisfação com os atos dos torcedores. "Sabendo da situação econômica geral, a instituição buscou tornar o jogo uma festa, com bilhetes mais baixos para que todos os torcedores pudessem comparecer ao estádio. O baixo valor dos ingressos seria compensado pelas entradas que a Conmebol concede a cada instituição por jogo. Agora as multas ameaçam a sustentabilidade econômica desta estratégia."
O Defensa disse ainda que contava com todo o valor arrecadado na arquibancada e também da premiação da Conmebol para fazer melhorias na infraestrutura do clube. Participando pela primeira vez da Libertadores, o time argentino aposta alto nesta chance para crescer no futebol local.
O ato racista aconteceu durante a vitória por 2 a 1 do Santos sobre o Defensa. Um dos torcedores argentinos imitou um macaco na direção do setor visitante. No dia seguinte, a equipe da casa prometeu identificar e punir o torcedor. Também pediu desculpas ao Santos.
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