terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Fugitivos de presídio podem ter matado jornalista na fronteira


Fábio Oruê                           Foto; Facebook-reprodução

Investigação do Ministério Público do Paraguai suspeita que um grupo de fugitivos do presídio de Pedro Juan Caballero (PY) assassinou o jornalista Lourenzo “Leo” Veras, de 52 anos, segundo publicou o jornal paraguaio ABC Color. Veras foi morto enquanto jantava com a família na última quarta-feira (12), em Pedro Juan, na fronteira com Ponta Porã.

Os promotores preferiram não entrar em detalhes, mas informações dizem que o grupo está ligado ao líder do narcotráfico Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro. O porta-voz da equipe de investigação, o promotor Marcelo Pecci, não confirmou, nem descartou a versão e apenas indicou que esta é uma das versões que eles investigam.

Os suspeitos escaparam da penitenciária de Pedro Juan durante o fuga em massa ocorrida em janeiro deste ano e foram processados ​​por associação criminosa e violação da lei das armas, fazendo parte dos 15 presos relacionados à estrutura do Minotauro, de acordo com o ABC Color.

O jornalista dirigia o site Porã News e cobriu investigações sobre o tráfico de drogas na fronteira. Ele já havia relatado que havia recebido ameaças de morte e dois dias antes de seu assassinato, segundo seus familiares, recebeu novas ameaças, mas que não as denunciou.
Com informação do Portal Correio do Estado

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