terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Material orgânico é retirado e Rio Miranda desobstruído

                                             Foto;Divulgação
GLAUCEA VACCARI

Material orgânico vegetal que estava obstruindo trechos do Rio Miranda foi retirado e a navegação, que estava interditada desde sexta-feira (10), foi liberada na tarde desta segunda-feira (13). Sedimentos foram carregados pelas águas devido ao período de chuvas intensas na região.

Volume de sedimentos carregado pelas águas criou uma barreira para navegação na altura da Ponte do Calcário, área urbana da cidade. Força-tarefa foi montada para limpeza e, com auxílio de máquinas da prefeitura, o material orgânico foi retirado.

Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) abriu investigação para determinar a origem do material que obstruiu trechos do Rio.

A Secretaria de Estado Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro) trabalha com duas hipóteses para o fenômeno. O material, composto basicamente por vegetação nativa das margens do rio, como taquaras e bambus, teria sido arrancado pela força das águas após as chuvas. Outra explicação pode estar nas queimadas ocorridas no fim da primavera e que atingiram o Pantanal. O material que resistiu ao fogo pode ter sido arrastado para o rio pela enxurrada. Técnicos do Imasul estão usando imagens de satélite e drones para auxiliar na investigação.

Choveu 138,4 milímetros na região desde o início do mês até esta segunda-feira degundo dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec). Em apenas um dia o volume de chuva chegou a 119,8 milímetros, segundo registro da estação meteorológica de Miranda. E o nível do rio subiu quase um metro e meio nesse mesmo período. No dia 31 de dezembro a régua marcava uma lâmina d’água de 3,86 metros e hoje, no mesmo ponto, o leito do rio está com 5,28 metros de volume de água.

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