terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Três são indiciados pelo homicídio de adolescente esquartejado



Presos, desde a última quinta-feira, dia 05 de dezembro, na Penitenciaria Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, acusados pelo sequestro, cárcere e morte do estudante Alex Ziole Areco Aquino, de 14 anos, os suspeitos Denise Pimentel Acosta, o marido dela Genaro Lopes Martins e um outro adolescente, também foram indiciados nesta segunda-feira, dia 09 de dezembro, pela execução brutal do garoto.

A decisão da promotora de justiça Sandra Diaz, ocorreu após forte pressão da população e imprensa local, pelo trio não ter sido enquadrado no crime de homicídio, mesmo diante das evidências levantadas pela polícia Paraguaia. No último sábado (07), durante o velório do garoto uma multidão foi as ruas em protesto cobrando justiça.

A irmã de Diana, que chegou a ser presa suspeita de envolvimento no crime, se revelou a testemunha chave da execução. Foi ela quem deu detalhes de como o garoto foi morto e denunciou a irmã e o cunhado pelo crime. A jovem, inclusive, estaria vivendo sob escolta policial após as denúncias, conforme o site Porã News.

O crime

O corpo de Alex foi encontrado esquartejado dentro de um tambor de plástico, na quinta-feira, dia 5 de dezembro, no rodoanel de Ponta Porã – a 323 km de Campo Grande. O jovem foi sequestrado e morto com um tiro na cabeça após ser torturado. Em seguida o corpo foi queimado e enterrado em uma cova rasa, depois desenterrado e deixado dentro do tambor.

Alex teria sido morto por ter brigado com um cunhado de Genaro, no banheiro da escola em que estudava, na cidade de Pedro Juan Caballero. Todos os detalhes do crime foram encontrados nos celulares dos suspeitos presos, no entanto, eles negam envolvimento com o crime.

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