quinta-feira, 18 de abril de 2019

Justiça converte prisão do homem que matou major do Exército

G1                                     Foto:Facebook

Em audiência de custódia realizada na noite dessa quarta-feira, dia 17 de abril, em Bonito, a Justiça converteu a prisão de Bruno da Rocha, de 31 anos, de flagrante em preventiva.

Bruno confessou à polícia que matou a facadas o major da reserva do Exército e professor aposentado, Paulo Settervall, de 57 anos, no último domingo (14). O advogado do suspeito, João Ricardo Batista, disse que Bruno já cumpria pena no regime semiaberto.

O militar foi sepultado na terça-feira (16) em Campo Grande. Ele estava em Bonito acompanhado da esposa Elaine Maria do Carmo Setervall, de 45 anos, que disse estar "anestesiada e ainda muito emocionada", tentando entender o motivo da perda do companheiro.

"Lá em Bonito, tivemos um dia maravilhoso, nós brincamos, passeamos e saímos para jantar e depois aconteceu tudo daquela forma horrível", relembrou a esposa.

O Exército divulgou nota lamentando o assassinato do major da reserva. O documento, também assinado pelo Colégio Militar de Campo Grande, diz que o major trabalhou ativamente no local entre 1997 a 2010, atuando na função de professor.

Entenda o caso

O major e a esposa passavam férias com a família em Bonito. Ele foi esfaqueado na porta do hotel, localizado na rua Luiz da Costa Leite. Testemunhas repassaram o nome do possível suspeito e os investigadores iniciaram a procura. Uma das buscas ocorreu na casa do suspeito, quando a polícia encontrou uma fogueira ainda acesa, com as roupas que teriam sido utilizadas no crime.

Os familiares do suspeito disseram que ele estava muito nervoso e pediu ajuda de conhecidos para fugir. A polícia então concentrou os esforços em todas as saídas da cidade, quando ele foi encontrado em uma casa abandonada, após 30 horas de trabalho ininterrupto.

O criminoso possui antecedentes pelos crimes de ameaça, desacato e tráfico de drogas, sendo preso em 2010 pelo último crime. O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil.

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