sábado, 27 de outubro de 2018

Execuções de seguranças de Rafaat e da ALMS podem ter ligação

                      Foto: Gerson Oliveira
Criminosos usaram mesmo calibre e queimaram carros após execuções
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Por GABRIELA COUTO

A morte do ex-segurança do traficante paraguaio Jorge Rafaat, Orlando da Silva Fernandes, o “Bomba”, está sendo investigada pela Delegacia Especializada de Homicídios (DEH). De acordo com o delegado Márcio Shiro Obara, o “caso está em andamento e no momento não há informações que possam ser divulgadas”.

A Polícia Civil deve apurar se o crime possui ligação com o último caso de fuzilamento na Capital, a execução do chefe da segurança da Assembleia Legislativa, Ilson Martins de Figueiredo.  Ele foi um dos primeiros policiais a integrar o então Grupo de Operações de Fronteira, atualmente chamado de Departamento de Operações de Fronteiras, em Dourados

O ex-sargento da Polícia Militar foi assassinado na Avenida Guaicurus, em junho deste ano com ao menos 35 tiros de fuzil AK 47 e carabina 556. Até agora ninguém foi preso e as autoridades não se pronunciam sobre o caso.

A semelhança no modo de operação dos autores da pistolagem em Campo Grande não se limita apenas no calibre da arma utilizada para matar os dois homens que têm ligação com a fronteira. Os veículos utilizados na execução foram abandonados e queimados na sequência. Assim como no caso de Ilson, ontem à noite dois carros foram encontrados incendiados no bairro Rita Vieira.

Bomba tinha quatro acusações formais na Justiça por associação ao tráfico. Atualmente vivia no bairro de alto padrão escondido e estava jurado de morte por facções criminosa, principais suspeitas do crime.

Os casos também são semelhantes com a morte de Rafaat, executado em junho de 2016 em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com Ponta Porã. Ele estava em uma Hummer blindada quando foi baleado por armas de grosso calibre. O Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista, assumiu a autoria do crime, assumindo assim integralmente o controle do tráfico de drogas e armas na região.Com informação do Correio do Estado

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