sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Temer nomeia Sartori do DEM de MS para o cargo número dois de ministério

Portal Correio do Estado  Foto: Luís Fortes/MEC

O Diário Oficial da União desta sexta-feira (3) traz a nomeação de Henrique Sartori (DEM-MS) para a secretaria executiva do Ministério da Educação. Ele está abaixo apenas do ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, também ligado ao DEM.

Apesar de especuladores acreditarem que fiadores da candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto, DEM e PP estarem indicando nomes para assumir cargos no governo de Michel Temer, de acordo com o presidente do DEM-MS, Murilo Zauith, a nomeação não tem caráter político. “Ele é um técnico competente fazendo carreira profissional, não tem política nisso”, garantiu Zauith.

Mesmo Zauith considerando a nomeação de Sartori apenas técnica, o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação Daniel Cara tinha declarado ao site Nova Escola, anteriormente, que Temer tem preferência por possíveis nomes ligados ao DEM. E, de acordo com Daniel,  o ministro "tem grande proximidade com o Palácio do Planalto, com vários setores do MDB e do DEM”, afirmou.

O coordenador ressaltou também que Rossieli não tem formação na área de Educação. “As decisões mais importantes da secretaria passavam pela Maria Helena, que acabou preterida por uma saída conjuntural do PSDB da base do governo. Rossieli não foi uma pessoa central na Base, a Maria Helena sim. Mas o Rossieli tem uma vantagem: o governo Temer confia nele e ele sabe conversar”, justificou o coordenador.

Henrique Sartori de Almeida Prado é doutor em Ciência Política; mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento; especialista em Relações Internacionais e bacharel em Direito. Secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (Seres/MEC) e professor adjunto da Faculdade de Direito e Relações Internacionais da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), já atuou como secretário-executivo do Conselho Nacional de Educação (CNE), entre 2016 e 2017.

TEREZA CRISTINA

O presidente dos democratas disse também que a deputada federal Tereza Cristina (DEM) só não foi vice de Alckmin porque o acordo entre o PSDB e o DEM nacional era de que Rodrigo Maia continuasse presidente da Câmara dos Deputados, se o tucano for eleito. “Tereza não foi vice porque partido não está fechado nessa condição. Partido não teria dois cargos e Rodrigo avisou Tereza que não ia abrir mão da Câmara”, afirmou Zauith.

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