terça-feira, 17 de julho de 2018

Quadro político não sustenta pré-candidaturas ao Senado



                                           Foto:Divulgação



Analistas alertam que pesquisas com nomes momentâneos deturpam pesquisas eleitorais e chances recaem sobre o pré-candidato do interior

Analistas políticos de Campo Grande e articulistas do interior se debruçaram sobre os números de pesquisas eleitorais divulgadas por jornal da capital do estado, e chegaram a uma conclusão que merece especial atenção: Nomes ali anunciados não possuem “lastro político” que possa sustentar suas pré-candidaturas, sobretudo, postulantes ao cargo de Senado da República.

Para chegarem a tal conclusão, partiram da seguinte premissa: Quem é o pré-candidato ao governo do estado ao quais estes nomes estão atrelados ou pertencem; se já estão formatando futura aliança partidária; ou, se estarão autorizados a fazerem coligação, já que dependem do diretório nacional de seus partidos.

Apontados como neófitos, a advogada Soraya Thronicke (PSL) e o procurador de Justiça Sérgio Harfouche (PSC) precisam de um candidato a governador para confirmar suas pré-candidaturas. O mesmo acontece com o senador Pedro Chaves (PRB), que no dia 26 de fevereiro abandonou o seu partido de origem, o PSC, e agora “bate cabeça” na busca de espaço para definir com quem caminhará na majoritária.

Não distante deste imbróglio está o pecuarista Chico Maia (Podemos), que após anunciar sua pré-candidatura não conseguiu aglutinar as lideranças de sua classe em torno de seu nome com as quais pretendia confirmar prestígio. Neste contexto, carece se agarrar a um nome forte para reafirmar a pré-candidatura. Até mesmo a pré-candidatura à reeleição do Senador Waldemir Moka (MDB) é dúvida, tendo em vista sua condição de saúde. Já o pré-candidato da situação, o engenheiro Marcelo Miglioli, pôs o pé na estrada, mas, diariamente vê sua pretensão ameaçada, devido à abertura do PSDB ao recebimento de aliados que postulam a segunda vaga ao Senado dentro de uma aliança suprapartidária.

Apenas três pré-candidaturas ao Senado foram consideradas reais pelos analistas políticos: a do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB), que já confirmou que subirá no palanque do pré-candidato à reeleição Reinaldo Azambuja (PSDB); do ex-governador Zeca do PT que tem o ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, como pré-candidato a governador; e a do ex-superintendente do IBAMA, Dorival Betini (PMB).

Em relação ao pré-candidato Betini, os mesmos cientistas políticos pontuam que como presidente estadual do Partido da Mulher Brasileira, Betini não depende de nenhum fator externo para confirmar sua pré-candidatura, pois, está com o “poder da caneta” nas mãos. E tal pré-candidatura está sustentada porque o PMB já definiu sua pré-candidata ao governo do estado, a advogada Meire Xavier. Assim, Dorival Betini não depende de candidatura ao governo, como a maioria dos pré-candidatos ao Senado, que “não dormem” justamente pela indefinição de qual nome ao governo apoiarão.

Neste prisma, as pontuações obtidas nas pesquisas sofrem absoluta variação, estão deturpadas e não condizem com a realidade. Numa conjectura real, reafirmam que todas as vantagens e os números positivos recaem sobre a pré-candidatura de Betini, que reúne os ingredientes mais exigentes do eleitorado: é pré-candidatura nova onde postular cargo eletivo pela primeira vez, é pré-candidatura ficha limpa, é pré-candidatura sem rejeição, é pré-candidatura de homem público há 28 anos, tendo sido testado sua capacidade em diversos cargos, em prefeitura, câmara de vereador, Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados, Casa Civil do Governo do Estado, MDA/MS e, por último, no IBAMA.

“Em todas as situações ele comprovou sua capacidade, tendo sido, inclusive braço direito de um dos maiores políticos de MS, o ex-deputado Londres, de quem era articulista político. Assim, o legado construído por Betini se faz presente na maioria dos municípios do interior e até na capital do estado. Sem medo de errar, podemos dizer que se Nelsinho é o preferido na capital, Betini é o preferido do interior, mas com raízes se espalhando na capital”, afirma um dos analistas ouvidos pela reportagem. “Basta retirar das pesquisas os nomes daqueles que estão apenas querendo se aparecer que o nome de Betini ficará entre as primeiras colocações”, observa articulador político ao fazer leitura meticulosa dos números anunciados.

Redação: Rede Agora MS

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