sexta-feira, 23 de março de 2018

Novo e Corumbaense fazem jogo tenso e ficam no empate no Morenão

                                          Foto;reprodução

Carijó terá a vantagem do empate em casa na decisão do finalista
Rafael Ribeiro

Arbitragem confusa e clima tenso. Em um cenário de disputa acirrada, Novo e Corumbaense ficaram no empate em 1 a 1 no primeiro jogo da semifinal do Campeonato estadual, disputado na noite desta quinta-feira (22), no Morenão.

As equipes voltam a campo agora na próxima quarta-feira (28), no Estádio Arthur Marinho, em Corumbá, para decidirem quem estará na final da competição. O Carijó tem a vantagem do empate por ter feito melhor campanha até aqui.

A partida na Capital começou acirrada, mas com ambas as equipes buscando jogadas de ataque . Até que o Corumbaense abriu o placar. Aos 27 minutos do primeiro tempo, Willian fez boa jogada na entrada da área e encontrou Agnaldo, livre pelo lado direito, para chutar e marcar.

A partir daí tudo mudou. A disputa na bola passou a dar lugar a jogadas mais acirradas e disputas mais agressivas. Foi a vez da arbitragem se perder. Inversão de faltas, vista grossa a entradas mais fortes, como aos 30, quando Eduardo Arroz, dos alvinegros, e Vagner, dos mandantes, trocaram chutes e deveriam, ser expulsos.

Foi o estopim. Até o início do segundo tempo teve discussão erntre os dois bancos de reservas. Mais jogadas ríspidas. Até que aos 28 da etapa final veio o lance capital. O zagueiro Augusto desviou um chute dentro da área com o braço. Na avaliação dos interioranos, o membro estava colado ao corpo. Para a arbitragem, infração clara. E o Novo viu o meia Júlio e o volante Léo baterem boca para decidir quem seria o cobrador.

Melhor para Léo, que tomou a bola do companheiro e converteu a cobrança. A partir daí, em clima de poucos amigos e com a arbitragem desmoralizada, as equipes optaram por se arriscar pouco ao ataque e segurar o empate. Pela esperança de uma arbitragem melhor em Corumbá.

"Toda vez que viemos jogar aqui na Capital acontece isso, somos roubados. É uma vergonha, é lamentável. O companheiro estava com o braço colado ao corpo. (Ele, árbitro) só marcou porque o jogo é aqui. Mas agora é levantar a cabeça e buscar o resultado em casa", desabafou o lateral alvinegro Robinho.

"É uma coisa normal de jogo. A gente combinou e o professor Robert decidiu que cobraria quem estivesse treinando. Por isso me prontifiquei. Mas o colega teve personalidade e felizmente converteu", disse Júlio, do Novo.

Ambos os times, que fizeram a final do estadual do ano passado, entrarão em campo jás cientes do adversário na final. Isso porque Sete de Dourados e Operário definem o duelo no domingo, às 15h, no interior. O Galo entra com vantagem por ter vencido por 1 a 0 o primeiro jogo, na última quarta-feira (21).

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