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terça-feira, 14 de novembro de 2017
Deputados podem mudar data de convenção
Deputados Paulo Siufi e Eduardo Rocha ainda não conversaram com Puccinelli sobre a prisão - Foto: Izabela Jornada/Correio do Estado
Deputados do PMDB alegam estar de luto e sinalizam mudança de data para convenção do partido. Isso porque o “nome forte” da sigla, o ex-governador André Puccinelli foi preso por policiais federais, na manhã desta terça feira.
“Decidimos que na próxima quinta-feira (16), às 11h30, vamos nos reunir com o senador Waldemir Moka e Simone Tebet e também com o deputado federal Carlos Marun", afirmou o deputado estadual do PMDB, Eduardo Rocha. Rocha também adiantou que ninguém do partido falou com Puccinelli ainda. "Vamos tentar visitá-lo agora à tarde".
Toda a cúpula do partido vai se reunir no diretório do PMDB, em Campo Grande, para decidirem o futuro da sigla. "Queremos o André, mas o PMDB não se define apenas a ele", disse o parlamentar Paulo Siufi.
Rocha já adiantou que não dá para concluir muita coisa. Já que o desfecho dessa questão jurídica ainda não saiu. “Essa foi uma das piores notícias que tive. Estamos de luto”, disse o parlamentar.
Líder da base do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Beto Pereira (PSDB), acredita que a questão jurídica que Puccinelli está enfrentando ainda está em andamento e é precoce sentenciar. “Tem que conhecer os autos do processo. Mas eu costumo dizer, partidos não são pessoas”, declarou Beto.
Deputado petista, Pedro Kemp avalia a prisão do ex-governador como estrago político. “Agora já era. Desgaste já foi feito. Isso tem consequências”, disse Kemp.
O petista também defendeu que o Partido dos Trabalhadores deveriam seguir uma linha política de aliança de centro-esquerda, para a disputa das eleições de 2018. “Defendo que PT trabalhe com cinco a seis partidos e depois pensamos num nome”, declarou.
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