terça-feira, 14 de novembro de 2017

Concessionária teria pago R$ 5 milhões para grupo investigado

Entre as irregularidades está a compra de uma estação de tratamento em Dourados
Portal Correio do Estado:Aline Oliveira
A equipe de trabalho da Operação Lama  Asfáltica comentou nesta terça-feira (14), durante coletiva concedida à imprensa, as informações mais relevantes do depoimento concedido pelo ex-operador do esquema de recebimento de proprinas, Ivanildo da Cunha Miranda, sobre o envolvimento da concessionária Águas Guariroba. 
De acordo com o superintendente regional do CGU/MS, José Paulo Barbieri, na 4ª fase da operação foi identificado que a empresa com a concessão dos serviços de distribuição de água na Capital teria adquirido livros da Gráfica Alvorada (que não se relacionam com atividades fins), patrocínios de eventos que não foram realizados e com as informações atualizadas na 5ª etapa, a compra e venda de uma estação de tratamento de esgoto no município de Dourados. 
"Segundo informado pela testemunha, a empresa Proteco simulou a venda de uma estação de tratamento de esgoto para a Águas, sendo que a área de atuação prevista no contrato de concessão só abrange Campo Grande.  No total, foram quase R$ 5 milhões de recursos transferidos para o grupo do ex-governador, André Puccinelli no período entre 2011 e 2016", relata Barbieri.
Outra informação divulgada foi de que parte da propina paga pela concessionária de água de Campo Grande teria sido paga entre 2014 e 2016. "Mesmo depois do término do mandato, as negociações entre a empresa e o grupo investigado continuaram. 
Portal Correio do Estado entrou em contato com a assessoria de imprensa da Águas Guariroba para saber o posicionamento da concessionária, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

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