quinta-feira, 28 de maio de 2015

CBF tira nome de José Maria Marin de sede do RJ


Terra

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) retirou o nome de José Maria Marin da fachada de sua sede no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira. Ele foi preso na quarta ao lado de outros seis dirigentes da Fifa como resultado de uma investigação do FBI sobre corrupção em acordos de marketing, venda de direitos de transmissão de eventos e na escolha de sedes da Copa do Mundo.

Marin, que dava nome à sede da CBF inaugurada no último ano quando ele era presidente da entidade nacional, foi banido provisoriamente da Fifa, assim como os outros presos. Na noite de quarta-feira, a CBF divulgou uma nota informando que ele também estava de afastado seu quadro diretivo até a conclusão do processo na justiça norte-americana.

Além de Marin, foram presos o presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa, Jeffrey Webb; o presidente da Federação da Costa Rica, Eduardo Li; ex-funcionário da Federação da Nicarágua, Julio Rocha; o ex-vice presidente da Conmebol e antigo mandatário da Federação Uruguaia, Eugenio Figueredo; o presidente da Federação Venezuelana de Futebol, Rafael Esquivel; e o ex-dirigente da Federação das Ilhas Cayman Costas Takkas. 

De acordo com o New York Times, estes dirigentes estão envolvidos em casos de suborno e corrupção desde 1990 que somam US$ 150 milhões em território norte-americano. Por isso, o FBI conduziu a investigação, e as autoridades suíças realizaram as prisões em um hotel de Zurique, a pedido do Departamento de Justiça norte-americano, e extraditarão os detidos aos Estados Unidos.

No total, 14 pessoas foram indiciadas no caso. Os outros são Jack Warner, ex-presidente da Concacaf, Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, e os empresários Aaron Davidson, Alejandro Burzaco, Hugo e Marianko Jinkis e José Margulies.

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