domingo, 2 de junho de 2013

Aplicativo para turista transforma celular em tradutor no Brasil

Folhapress
O Laboratório de Convergência de Mídias da UFMA (Universidade Federal do Maranhão) criou um aplicativo que pretende auxiliar estrangeiros a entender placas ou menus de restaurantes no Brasil.

A ferramenta trabalha com a realidade aumentada - integração de informações virtuais com imagens reais - e traduz em áudio em diferentes idiomas assim que a câmera do celular ou iPad é apontada na direção das informações. A solução porém, depende de investimento para ir parar nas mãos dos turistas.

"Buscamos financiamento público ou privado para continuar a desenvolver o Babel. Para funcionar com 10 mil pessoas ao mesmo tempo, por exemplo, precisamos de uma estrutura de TI [tecnologia da informação] e de um servidor grande que armazene as informações das traduções. Isso demanda investimento", diz o coordenador do Labcom, Márcio Carneiro dos Santos.

O professor ainda diz acreditar que o Babel é uma solução simples para tradução em várias situações, como, por exemplo, informações em aeroportos ou descrições de monumentos históricos. Para obter faturamento, o plano é fazer parcerias com empresas que se interessem por oferecer o serviço a clientes.

"O custo para quem vai disponibilizar esse serviço para o cliente é a assinatura e a produção das traduções. É como se fosse mais uma ação de publicidade do estabelecimento. Queremos comercializar, pois já temos um protótipo funcionando", afirmou.

A ideia do aplicativo surgiu em novembro de 2012 durante uma conversa com outro professor. O profissional contou a Santos que havia ido ao Japão e que no país estava sendo desenvolvido um sistema no qual a pessoa falava em uma espécie de rádio comunicador e a outra ouvia o conteúdo traduzido em outra língua. 

Pensando nas dificuldades linguísticas, mas de uma maneira que pudesse ser desenvolvida com mais praticidade e mais barata no Brasil, ele começou a trabalhar na ferramenta usando a realidade aumentada.

"Um dos problemas mais graves desses eventos esportivos será a dificuldade do idioma", afirma.

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