terça-feira, 12 de março de 2013

Preço do pescado na capital mostra variação até 72,98 %



O Procon divulgou ontem (11) a pesquisa de preços de pescado realizada no dia 21 de fevereiro em dez estabelecimentos que comercializam em Campo Grande os produtos consumidos nesta época de Páscoa. O órgão de defesa do consumidor realizou a tomada de preços de 49 itens em estabelecimentos de grandes redes de supermercados e peixarias.

A maior variação de preços foi registrada no quilo do bacalhau tipo Ling, com 72,98%. Neste produto os preços variam de R$ 24,80 o mais barato a R$ 42,90 o mais caro. O pacu de cativeiro sem vísceras apresentou variação de 69,81% e os preços pesquisados ficaram entre R$ 7,95 a R$ 13,50. O quilo do filé de Merluza demonstrou variação de 68,48% e os preços praticados foram de R$ 8,25 até R$ 13,90.

A sardinha inteira está sendo comercializada a R$ 5,95 a mais em conta e a R$ 9,00 a mais cara, com variação de 51,26%. A lasca tipo bacalhau apresentou variação de 47,62% com preços que vão de R$ 18,90 a R$ 27,90. A sardinha limpa está sendo vendida a R$ 6,80 a mais barata e a R$ 10,00 a mais cara, apresentando variação de 47,06%.

O Procon destaca que o preço do pescado em 2013 está 8,63% mais caro que os preços praticados na primeira quinzena de março de 2012. De acordo com o superintendente do Procon, Alexandre Rezende, a tendência é que o preço do pescado diminua até o domingo de Páscoa. “Esta pesquisa foi realizada com antecedência, no início da quaresma. Acredito que mais próximo da Páscoa os preços devem cair um pouco. É a lei da oferta e da procura”, alerta Alexandre.

O órgão de defesa do consumidor constatou que nas peixarias o preço do pescado está 43,81% mais barato que nas grandes redes de supermercado. O consumidor deve ficar atento na hora de comparar os preços ao tipo de criação do pescado. “As peixarias comercializam mais peixe cultivado em rios e nos mercados a maior quantidade de peixe disponível para o consumidor vem de cativeiro”, detalha Alexandre Rezende.

O consumidor deve ficar atento ao modo de comercialização do pescado. De acordo com o superintendente do Procon é preciso ficar atento às condições de higiene do local, o modo de armazenagem e condicionamento do pescado, que ainda devem estar protegidos do contato com insetos ou aves para não correr nenhum risco de contaminação. “O estabelecimento que acondicionar o pescado no gelo deve utilizar água potável na fabricação das pedras de gelo. O consumidor tem o direito de questionar e solicitar estas informações”, informa Rezende.

Outro item importante a ser considerado no momento da compra do pescado são os aspectos físicos. O superintendente do Procon dá dicas para o consumidor comprar peixes frescos e em bom estado para consumo. “Os peixes devem ter guelras vermelhas, já que em alguns casos o corante pode ser utilizado para dar cor ao pescado. O peixe deve estar com os olhos salientes e brilhantes, o corpo deve ser rijo e as escamas não devem desprender-se com facilidade”, alerta Alexandre.

“Os frutos do mar devem estar firmes e a carapaça presa ao corpo. O odor para este tipo de pescado não deve ser forte. As lulas e polvos devem apresentar coloração clara, pois esta tonalidade significa que o molusco é fresco”, finaliza.

Em caso de ilegalidade, o telefone do disque-denúncia do Procon é 151. As reclamações também podem ser feitas pessoalmente na sede de órgão, localizado à Rua 13 de Junho, 930.

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