sábado, 17 de março de 2012

Versão de livro sobre Vinicius de Morães suprime ameniza trechos

"Vinicius Portenho", livro da jornalista Liana Wenner, 43, que sai agora no Brasil, conta as peripécias de Vinicius de Moraes (1913-1980), o Poetinha, como era conhecido, em Buenos Aires, no final dos anos 1960, início dos 1970.

Porém, provavelmente temendo um processo por revelar hábitos polêmicos de alguns personagens dessa fase, a editora Casa da Palavra optou por uma versão mais amena e sem algumas passagens do original, "Nuestro Vinicius", lançado na Argentina há dois anos.

A informação é de Sylvia Colombo publicada na edição deste sábado da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha).

Descrições de pessoas foram suavizadas, e depoimentos de terceiros sobre elas, simplesmente limados. Os que tiveram mais aspectos de sua vida alterados ou arrancados na versão brasileira foram a cantora Maysa, o próprio poeta e uma de suas mulheres, a baiana Gesse.

Vinicius tinha trabalhado na embaixada do Brasil no Uruguai nos anos 1950 e, a partir de 1968, começou a frequentar de modo mais assíduo a capital argentina. O primeiro show grande foi em 1968, no teatro Opera, na avenida Corrientes, famoso reduto boêmio da cidade.

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