sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Centro cultural faz 25 anos

O Centro Cultural José Octávio Guizzo completa 25 anos em 11 de outubro de 2009, e comemora o aniversário com investimentos que irão proporcionar um melhor atendimento ao público. O local já abrigou espetáculos com os mais renomados artistas regionais e nacionais, cursos e oficinas, englobando a diversidade cultural com exposições ímpares e mostras de filmes, além de uma gama de ações culturais que tomaram todos os espaços da unidade. Com a participação de grandes ícones da cultura sul-mato-grossense, a história do Centro Cultural reverencia a rica e diversa identidade de Mato Grosso do Sul. "O Centro Cultural é um local que se consolidou como um espaço de arte ao abrigar uma diversidade de manifestações artísticas e culturais que acolhe com organização e zelo", destacou o presidente da FCMS, Américo Calheiros.Neste ano, uma verba destinada à revitalização do Centro Cultural José Octávio Guizzo vai permitir a conservação, modernização e reforma deste espaço referencial da cultura sul-mato-grossense, o primeiro exclusivamente destinado à cultura no estado. Os recursos são da ordem de R$ 415.561,00, provenientes de emenda complementar apresentada pela Senadora Marisa Serrano ao Ministério da Cultura (MinC); deste montante R$ 84.000,00 é a contrapartida do governo do Estado de Mato Grosso do Sul.Entre as ações de revitalização, destacam-se a troca do sistema de climatização, reparos nas instalações, pintura, paisagismo, adequação de acessibilidade e criação de interligação entre o Centro Cultural e o Memorial da Cultura, viabilizando-se a ampliação de usos para atender ao público com maior conforto e eficiência em suas dependências, já que o Centro Cultural abriga, além do Teatro Aracy Balabanian no pavimento superior, diferentes salas e galerias e ampla parte externa, com espaços de múltiplos usos.Segundo Fabíola Marques, coordenadora e gestora de produção cultural do Centro Cultural José Octávio Guizzo, esta primeira etapa de revitalização proporcionará significativa melhoria na qualidade de atendimento ao público freqüentador, artistas e produtores culturais, uma vez que prioriza a acessibilidade e conforto, além de proporcionar evolução de atividades desenvolvidas.HistóricoO Centro Cultural de Mato Grosso do Sul foi fundado através de decreto do governador Wilson Barbosa Martins em 11 de outubro de 1984, localizado na Rua 26 de Agosto, antiga Rua Velha que é considerada a primeira rua de Campo Grande. Segundo Idara Duncan foi de grande importância o empenho de Nelly Martins, artista plástica e à época primeira dama do Estado, no sentido de materializar o primeiro espaço físico exclusivamente destinado à cultura em Mato Grosso do Sul.No terreno onde se localizava a antiga usina elétrica (1919), foi construído na década de 60 o prédio do Fórum da Comarca de Campo Grande.Na década de 80 o Fórum foi transferido para o edifício onde funcionavam as repartições públicas do Estado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, que por sua vez foram transferidas para o recém construído Parque dos Poderes. Então, aproveitando a edificação do antigo fórum, foi fundado o Centro Cultural de Mato Grosso do Sul.No dia 20 de dezembro de 1989, através da lei 1.029, sancionada pelo governador Marcelo Miranda, o Centro Cultural de Mato Grosso do Sul recebeu a denominação Centro Cultural José Octávio Guizzo, homenageando o advogado, historiador, estudioso do folclore, cineasta, estimulador de talentos, produtor cultural, músico, poeta e ex-presidente da Fundação de Cultura, falecido no dia 20 de novembro do mesmo ano. Houve também em 1989 a reforma do Centro Cultural e a construção do anexo com o teatro.O Centro Cultural abriga salas com nomes de personalidades relacionadas à cultura: Teatro Aracy Balabanian, Sala Rubens Corrêa, Sala Conceição Ferreira, Galerias Wega Nery e Ignez Corrêa da Costa.Funcionou também no Centro Cultural a Biblioteca Isaías Paim, atualmente instalada no Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho, a Pinacoteca Estadual que deu origem ao Museu de Arte Contemporânea (MARCO) e a Filmoteca que funciona hoje no Museu de Imagem e do Som (MIS). O edifício já passou por várias reformas ao longo do tempo, sendo que a última delas, em 1996, renovou todo o revestimento externo e criou um novo acesso, independente ao teatro.O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na rua 26 de agosto, 453. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1792.

Nenhum comentário:

Postar um comentário