A Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul (FCMS) traz para o Som da Concha neste domingo (10) a diversidade musical da banda “Cara ou Coroa” e o pop rock do “Barulho Zen”. Os shows acontecem na Concha Acústica Helena Meirelles do Parque das Nações Indígenas, a partir das 17h30.
Formada no final de 2006 com a fusão de duas bandas de Dourados/MS (Tarja Preta “TPMS” e Roleta Russa) “Cara ou Coroa” é a atração principal do Som da Concha apresentando o show “De Cara à Coroa”.
A banda ingressou no cenário independente no ano de 2007 e gravou seu primeiro CD demo com enfoque em suas composições próprias. Logo a banda conseguiu repercussão no estado, tendo se apresentado em Bonito, Fátima do Sul, Itaporã, Maracajú, Sete Quedas e inúmeras vezes em Dourados.Também já apresentou-se nos projetos Som da Concha 2007/2008 e Cena Som 2007/2008, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul além de ter participado do Festival de Música Universitária IMES 2007 em São Caetano do Sul/SP.
O nome da banda “Cara ou Coroa” remete ao estilo musical da banda, pois apresenta lados opostos da música misturando o pop, reggae, blues, funk e o bom e velho rock’n roll. A dinâmica da banda aparece também no repertório de músicas covers que vai de Alceu Valença a AC/DC.
O grupo é formado por jovens entre 18 e 24 anos: João Paulo (Nego) no vocal, Alan e Paulo Victor nas guitarras, Luciano Piacentini no baixo e Marcos Vinicius na bateria. O vocalista e compositor Nego se expressa sobre diversos assuntos, falando de dificuldades, de amor e otimismo.
No início de 2009, a banda começou a se dedicar na gravação no primeiro CD de trabalho profissional. Mais preparada e experiente, a banda promete agradar ao público em geral com novas canções nesta edição do Som da Concha.
BARULHO ZEN
A partir de experiências musicais com sua antiga banda e uma temporada no Rio de Janeiro, Nando Mendes (violão, bandolim e voz) volta a Campo Grande e retoma a proposta do projeto Barulho Zen. Atualmente a banda é formada por Diegomar Ciaparini (guitarra), Douglas Ciaparini (baixo), e Luis Fellipe, o Pento (bateria) e neste domingo contará com a participação especial de Rodrigo(DG) na guitarra.
Como expoentes da nova música sul-mato-grossense, o grupo traz jovialidade às canções e à sonoridade. Representam o cotidiano e os conflitos dos jovens: amores promissores e desfeitos, sobre sonhos lúdicos e indignação, sobre euforia e tristeza.
Apesar da linguagem leve, não abandonam a poesia. \"Vou dizer que as nuvens são feitas de algodão/ Procurar no arco-íris, pote e anão/ Pra tudo melhorar/ Pra tudo ficar bom\". Nessas frases, Nando Mendes busca uma memória antiga (onde seu pai o ajudara, levando-o de carro o mais próximo que pôde do fim de um arco-íris) para tratar sobre a importância de sonhar.
Na cena independente do estado, a banda já se apresentou em vários bares e eventos de Campo Grande como o Cena Som junto com o renomado baixista Arthur Maia. A banda declara que é cedo para gravar um CD, pois ainda têm muito para experimentar musicalmente e assim adquirir uma identidade própria.
Eles também esperam que não chova nesse domingo como ocorreu no ano passado. A chuva cancelou o show deles onde abririam a apresentação do Filho dos Livres. Apesar do ocorrido, esse ano eles trazem mais maturidade e até uma cover de Beatles. Para conferir em primeira mão o trabalho do grupo é só acessar o endereço eletrônico www.myspace.com/barulhoazen.
Som da Concha
O Som da Concha é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, que prevê apresentação de shows em domingos alternados que dão origem a um programa de televisão gravado ao vivo, exibido pela TV Pantanal no canal 14 da Net. O Som da Concha tem parceria da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp/Anhanguera) e da Fundação Manoel de Barros.
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