sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Prefeitura elabora projeto com teatro, museu e planetário

Depois de ter um grande projeto financiado em parte pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a Prefeitura de Campo Grande prepara-se para viabilizar outra obra importante do ponto de vista urbanístico turístico e cultural. Para idealizar o projeto, a administração municipal foi buscar a notória especialização do escritório do arquiteto Oscar Niemeyer, reconhecido mundialmente com um dos mais influentes profissionais em sua área de atuação.

Ontem reuniu-se com a equipe da UEP (Unidade Executora de Projetos) da prefeitura o coordenador do escritório de Niemeyer, o arquiteto Jair Valera. Ainda em fase de concepção, o projeto prevê um grande complexo com a construção do teatro municipal com capacidade para 1.500 pessoas sentadas, do Museu Interativo do Pantanal e um planetário, além de setores administrativos e estrutura necessária ao funcionamento de cada um destes equipamentos.

“Se nós agregamos valor ao projeto do BID, com a criação do Centro Municipal de Belas Artes, podemos antever o que deve representar esta obra não só para aquela região, mas para a cidade como um todo”, previu a coordenadora da UEP, a arquiteta Eliane Detoni. Segundo ela, a área de cerca de 4,5 hectares, nas proximidades da escola técnica federal, tem todas as características para receber um projeto como o que está sendo formatado.

“A área foi muito bem escolhida, é plana, próxima ao aeroporto. Até quem estiver de passagem pela cidade, terá condições de conhecer o local”, avaliou o arquiteto Jair Valera durante reunião na UEP, no final da manhã dessa quarta-feira. Ao falar sobre o projeto, ele disse que foi pensado como uma grande praça. O teatro, por exemplo, terá um palco voltado para uma praça que comportará até 30 mil pessoas. “Desta forma, será possível promover eventos para diferentes públicos”, argumentou Valera referindo-se à capacidade interna para 1.500 pessoas.

Na opinião de Valera o planetário, uma grande esfera de 30 metros de diâmetro, chamará muito a atenção das pessoas. “Ela ficará como que suspensa no lago e isto despertará a curiosidade de quem for ao local”, observou o arquiteto ao informar que também está previsto um grande salão para exposições. O lago sobre o qual ficará a estrutura receberá plantas aquáticas nativas do Pantanal. “Até como forma de as pessoas manterem um primeiro contato com a flora pantaneira”, argumentou Jair Valera.

“A área tem todas as características para receber um projeto de Oscar Niemeyer”, destacou Eliane Detoni entusiasmada com o projeto que ainda não tem recursos alocados para sua execução. Segundo Valera, dois anos são suficientes para executar a obra, que nasce de uma visita do prefeito e do titular da Semades, Frederico Freitas Júnior ao escritório de Oscar Niemeyer, no Rio de Janeiro.

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