sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Pilotos de caça da FAB estarão em Campo Grande para torneio

Pilotos de todas as unidades de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) estarão em Campo Grande (MS), de 25/08 a 03/09, para uma das mais tradicionais competições operacionais da aviação militar: o XVIII Torneio da Aviação de Caça (TAC). São mais de quatro décadas de disputa no país.

Por dez dias, os 11 esquadrões de caça da FAB disputarão entre si o título de campeão da competição, em provas de ataque ao solo e navegação à baixa altura, além de provas esportivas, como corrida de orientação e tiro.

As missões reais serão realizadas num cenário fictício, no qual a Base Aérea de Campo Grande é o centro de operações aéreas das forças de coalizão lideradas pelo país “Carandá”, sob ordens da “Organização do Tratado do Atlântico Sul”. Nesse ambiente, a FAB participa do esforço mundial contra a guerra iniciada por “Sarandi”, país que tenta impedir de modo violento a independência de “Xaraes”.

Na segunda-feira (25/08), as aeronaves chegarão a Campo Grande, a partir das 13h. Participam da disputa os caças F-5EM, F-2000, A-29 e AT-26, além de aeronaves-radar (E-99), helicópteros de transporte H-1H e H-34, e um avião SC-95 Bandeirante da Aviação de Busca e Resgate. Saiba mais sobre cada uma dessas aeronaves na página da FAB na internet: www.fab.mil.br.

“O TAC é uma atividade operacional que tem como objetivos, dentre outros: consolidar e aprimorar a doutrina de emprego, além de permitir o intercâmbio de conhecimentos entre os Esquadrões participantes e a avaliação da nossa aviação de caça no emprego operacional”, afirma o Brigadeiro-do-Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira, comandante da Terceira Força Aérea (IIIFAE), que comanda das Aviações de Caça e de Reconhecimento da FAB.

Na primeira semana, os esquadrões receberão relatórios de reconhecimento dos alvos e planejarão missões reais de ataque. Entre os dias 28 e 29/08, serão realizados 94 ataques contra as posições inimigas do cenário fictício de combate, com o emprego de uma bomba inerte de treinamento, que não explode nem causa danos à área de emprego. A localização dos alvos será mantida sob sigilo até a emissão das ordens de ataque, nos primeiros dias da competição.

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