sexta-feira, 4 de julho de 2008

Os prós e contras do Autódromo de Campo Grande para a Stock

A pista do Autódromo Orlando Moura é alvo de críticas e elogios. Por isso, fomos atrás dos pilotos da Copa Nextel logo após o primeiro treino livre da quinta etapa do campeonato, para conferir o que eles acharam do circuito campo-grandense.

Antonio Jorge Neto, Eurofarma RC (Mitsubishi), explica: "É um circuito de baixa velocidade, bastante seguro. As áreas de escape são muito bem feitas. O asfalto está muito ruim, está muito abrasivo. Você anda uma volta e na segunda o carro piora muito, não tem grip. Um pouco de sujeira também piora a situação, mas é um autódromo legal".

O piloto da Officer Motorsport (Mitsubishi) Nonô Figueiredo segue a mesma linha de Jorge Neto e aponta as áreas de escape como um dos maiores pontos positivos do autódromo, mas atenta para a situação do asfalto na pista. "Os pneus desgastam muito. É um circuito complicado" diz Nonô, que ainda sugere: "Sempre dá para melhorar. Acho que a cada ano que passa poderia ir melhorando alguns trechos; em alguns pontos o asfalto está soltando. Também dá para melhorar algumas zebras".

Integrantes da HotCar (Chevrolet), Popó Bueno e Juliano Moro, reforçam a condição do asfalto, mas enfatizam os pontos positivos. "É difícil comparar com pistas como São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. É claro que os grandes centros têm mais estrutura, mas é sempre bom correr aqui no Mato Grosso do Sul. O público é sempre bom. A pista em si está um pouco largada, mas o traçado é legal, é divertido, tem curvas de alta e baixa. É bastante seletivo", comenta Popó. Juliano concorda com o companheiro e brinca: "O traçado é legal e o clima também é bom. Estamos acostumados a correr lá no Sul, no frio, então um calorzinho vai bem".

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