sábado, 14 de junho de 2008

Novo disco de Carla Bruni aposta na elegância pop dos anos 60

O terceiro álbum da primeira-dama francesa Carla Bruni, Comme Si de Rien N'était (Como se nada tivesse acontecido), que chegará às lojas no dia 21 de julho, se distancia do viés folk de seu início de carreira e é marcado por influências pop dos anos 60 com arranjos elegantes.


O selo Na ve, que edita o disco da cantora e esposa do presidente francês Nicolas Sarkozy, organiza desde terça-feira sessões de apresentação do disco para a imprensa em um estúdio de Paris.

Essas sessões reúnem três ou quatro jornalistas, na presença do produtor do álbum, Dominique Blanc-Francard.

O álbum contém 14 músicas e dura 42 minutos. Carla Bruni é autora de muitas das letras, mas o disco inclui também La Possibilité d'une Île" (A possibilidade de uma ilha), cuja letra é um poema de Michel Houellebecq, Péché d'envie (Pecado de desejo), co-escrita com seu ex-namorado Raphaël Enthoven (pai de seu filho), You Belong to me (tema em inglês cantado por Bob Dylan na trilha sonora original do filme Natural Born Killers) e Il Vecchio e il Bambino, canção do autor e compositor anarquista italiano Francesco Guccini.

Algumas das letras foram objeto de várias interpretações, dada a condição de primeira-dama francesa da cantora.

Uma delas, a da canção Tu Es Ma Came (Você é minha droga), que faz um divertido paralelo entre o amor e o vício, provocou na quinta-feira um protesto do chanceler colombiano, Fernando Araujo, após ter sido publicada na imprensa depois da primeira apresentação do álbum.

"Tu es ma came / Plus mortel que l'héro ne afghane / Plus dangereux que la blanche colombienne" (Você é minha droga / Mais mortal que a heroína afegã / Mais perigosa que a branca colombiana), foi o trecho da música que desencadeou a polêmica.

AFP

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