quinta-feira, 3 de abril de 2008

Expogrande terá apresentações regionais de música e dança

Além do artesanato que a Casa do Artesão vai levar à Feira Agropecuária, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) leva também aos palcos da 70ª Expogrande cinco atrações musicais: Amambay e Amambaí, Aurélio Miranda, Beth e Betinha, Elinho do Bandoneon e Simona. Todos os shows estão previstos para iniciar às 20 horas.

Os shows acontecerão no espaço destinado às Fundações de Cultura e de Turismo (Fundtur), no estande do Governo do Estado. Durante os dez dias de evento, as duas fundações vão levar ao espaço apresentações regionais de música e dança. Os shows da FCMS acontecem nos dias 4 (Beth e Betinha), 6 (Amambay e Amambaí), 8 (Simona), 10 (Elinho do Bandoneon) e 12 (Aurélio Miranda). Nos dias 3, 5, 7, 9, 11 e 13, as apresentações ficam por conta da Fundtur. Entre as atrações, haverá o grupo de dança folclórica "Chama Crioula", de São Gabriel do Oeste (9), a dupla sertaneja Joel e Wanderley, de Sidrolândia (11) e a Orquestra de Violões de Três Lagoas (13). Além das Fundações de Cultura e Turismo, Agraer, Iagro, Seprotur e Segov terão espaços no estande do Governo para divulgação dos trabalhos.

Junto com as apresentações regionais, os visitantes terão shows de grandes nomes da música nacional, como as duplas Jads e Jadson, Edson e Udson, Gilson e Júnior e as bandas Capital Inicial e Inimigos da HP.



Conheça mais sobre os artistas:



Aurélio Miranda - Natural de Poxoréu, MT, há 35 anos milita na música, como violonista, cantor, compositor e violeiro. Participou de muitos festivais e recebeu vários prêmios, entre eles o de melhor música de viola do país no maior festival do gênero do Brasil, durante a Festa do Peão de Barretos (Barretão). Tem mais de 300 obras compostas, gravadas por artistas regionais e nacionais. Seu maior sucesso é a Estrada de Chão, com mais de 10 regravações.



Amambay e Amambaí - Naturais de Bela Vista, fronteira de Mato Grosso do Sul com Paraguai, iniciaram a carreira artística em 1963. Bastante conhecidos no Estado, levam na bagagem musical vários sucessos atuais e do passado como A Matogrossense, chamamé, que quase se tornou "hino" de Mato Grosso do Sul.



Beth e Betinha - Inseparáveis desde crianças, fazem parte de uma família de onze irmãos. A filiação à música vem do pai, maestro e professor de música no Uruguai. Em 1958 foram vencedoras do Festival de Músicas Guarani, realizado em Pedro Juan Cabaleiro. Beth toca violão e Betinha, acordeon. Em 1959, fizeram a primeira gravação, com as composições "O Campo Grande" e "Malvado" Beth & Betinha é a única dupla sertaneja feminina de Mato Grosso do Sul.



Elinho do Bandoneon – Elinho fez do chamamé a verdadeira razão de sua existência. O fascínio pela música e principalmente pelo chamamé começou bem cedo, as primeiras noções musicais foram passadas pela mãe. A carreira de músico profissional começou no início dos anos 60. Trabalhou com Zé Correa, um dos primeiros a solar com acordeon usando as mãos direita e esquerda: uma característica do bandoneon. Em 1980, abandonou o acordeon e resolveu estudar o bandoneon, em Corrientes, onde estão os melhores instrumentistas do chamamé. Elinho se transformou em um representante do chamamé brasileiro por terra correntinas. Hoje, Elinho é considerado uma verdadeira lenda viva do chamamé.

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