Em Campo Grande, um taxista de 67 anos passou por horas de terror após aceitar uma corrida e, logo em seguida, ser alvo de roubo com restrição de liberdade, amarrado e preso no porta-malas do carro por três jovens que não conseguiram sair impunes.
Conforme o Batalhão de Choque, três indivíduos (de 19, 18 e 14 anos) foram abordados próximos à rua Oliveiro Rodrigues da Luz, na região do Jardim das Macaúbas, já que teriam corrido ao perceberem a chegada da viatura policial.
Ao encontrarem um aparelho celular durante as buscas, eles passaram a ser questionados, com um deles dizendo que o telefone pertencia ao seu avô, mesmo sem responder qual era o nome de tal patriarca, o que levantou suspeitas dos agentes policiais.
Foi quando notaram uma notificação no celular, referente a corrida de aplicativo, que as peças começaram a se encaixar, com os policiais sendo inclusive surpreendidos com uma chamada do dono do celular no momento que realizavam a abordagem
Momentos de terror
Taxista, o homem relatou aos policiais que tinha fugido recentemente do porta-malas de seu carro, onde foi amarrado e preso pelos indivíduos.
Ao escapar, ele pediu o telefone de um terceiro emprestado para realizar a ligação, contando então aos policiais os momentos de terror que vivenciou.
Segundo relato, ele teria aceitado uma corrida com itinerário que ia do Jardim Los Angeles até o Noroeste, em Campo Grande.
Foi quando embarcou os três indivíduos em seu carro que o terror começou, já que o mais velho, segundo o tenente-coronel Rocha, do Batalhão de Choque, teria aplicado um mata-leão no taxista.
Além do golpe recebido, os relatos apontam que um dos três também portava o que seria uma pistola, o que os indivíduos disseram se tratar de um simulacro, que não foi localizado para devida confirmação.
"Foi um dos adultos que estrangulou, mas o jovem e o adolescente de 14 anos também bastante agressivo e participativo na ação", expôs o tenente-coronel.
"Até pelo tipo (FIAT PALIO WEEKEND de cor branca.), é um veículo de um valor considerável para se levar para Bolívia e o Paraguai, então seria desmanchado aqui para atender as necessidades aí de consumo de droga, de bebidas", conclui Rocha.
Porém, o carro acabou sendo abandonado pela equipe após atolar, sendo que os três mantinham a posse da chave para posterior conclusão do serviço.
Com o Portal Correio do Estado
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