segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Milho cai novamente na B3

 

                                              Foto: Pixabay

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com começo da colheita

Novos relatos de produção de milho nos Estados Unidos derrubaram a Bolsa de Chicago e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) caiu com a pressão, segundo informações da TF Agroeconômica. “Poucas novidades aparentes foram vistas para o cereal no dia de hoje, onde houve relativamente pouca movimentação, tanta na bolsa de Chicago quanto na B3”, comenta.



“No cenário internacional, os contratos futuros caíram nas negociações durante a noite em meio a condições favoráveis de cultivo em grande parte do Centro-Oeste dos EUA, onde segundo o USDA, a produção poderá exceder 15,1 milhões de bushels; e no Brasil, segue o acompanhamento do bom ritmo de colheita na safrinha, em que a colheita beira os 95% na opinião da maioria das casa de análise”, completa.


Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam preços em baixa no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,26 apresentando baixa de R$ 0,22 no dia, alta de R$ 0,87 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,15, baixa de R$ 0,25 no dia, alta de R$ 0,33 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,03, baixa de R$ 0,16 no dia e alta de R$ 0,27 na semana”, indica.



Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com começo da colheita e confirmação de bons volumes. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,01% ou $ -3,75 cents/bushel a $ 367,75. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -0,64 % ou $ -2,50 cents/bushel a $ 391,00”, informa.


“Com a colheita já iniciada no sul dos EUA e muito próximo de começar nas grandes regiões produtoras, o milho permanece pressionado, principalmente nas cotações mais curtas. O ProFarmer Crop Tour mostrou que a safra de milho americana estará perto do seu recorde e levemente abaixo do projetado pelo USDA. Esta grande oferta e o momento de colheita tiram qualquer possibilidade de um prêmio climático ou repentina mudança de rumo para as cotações do milho”, conclui.


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