quarta-feira, 29 de maio de 2024

Soja parada na maioria dos estados

 

                                              Foto: Divulgação


A semana foi boa para os negócios da soja no estado do Rio Grande do Sul, com preços que seguem valorizando, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No Porto, os preços futuros para entrega em junho e julho ficaram cotados em R$ 141,00 e R$ 142,50, respectivamente. Já no interior do Rio Grande do Sul, os preços variaram entre R$ 132,00 e R$ 133,00 a saca, com pagamento previsto para o início de julho. Por fim, os preços de "pedra" (preço direto ao produtor) em Panambi caíram de R$ 120,00 para R$ 119,00 a saca nos dias 27 e 28 de maio, refletindo o movimento de queda observado no mercado”, comenta.



Em Santa Catarina os preços não se movimentam e os negócios param. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam manutenção, dessa forma negócios também continuam na mesma. O mercado segue sendo bastante influenciado pelo contexto internacional, mas não marca diferenciação no escoamento, mesmo quando positivo, os níveis médios confirmados são de geralmente 1.000 toneladas ou próximo a isso. O preço no porto foi de R$ 120,00, Chapecó a R$ 116,00”, completa.


No Paraná os preços voltam a recuar, com negócios parados. “ Os produtores por sua vez acabam segurando seus volumes sendo escoados. Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 136,00(-1,00) por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio. Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 116,00”, indica.


Os preços se repetem no Mato Grosso do Sul. “No Mato Grosso do Sul, vemos preços parados. A semana passada trouxe um bom volume de comercialização, nada ideal, mas segue sendo um dos Estados mais consistentes em seus volumes negociados. Dessa forma o produtor consegue adquirir algum controle sobre a oferta e os preços se mostram consideravelmente menos voláteis por aqui”, informa.


O mesmo acontece no Mato Grosso. “Da mesma forma como visto na maioria das demais regiões, aqui não se viu muitos negócios em virtude do mercado mais negativo de hoje. Isso se deve ao fato de que o produtor já está muito bem capitalizado e não precisa vender nestes níveis de preços, então espera por oportunidades melhores. Além disso, segundo informações da região, muito está sendo feito para o milho, que está indicando uma safra extremamente expressiva, deixando a soja mais de lado no momento”, conclui.


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