sábado, 30 de março de 2024

Professores das Universidades e Institutos Federais de MS decretam greve

 

                                              Gerson Oliveira / Correio do Estado


Após se reunirem em assembleia, os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), decidiram aderir à greve por reajuste salarial de 22%, e em defesa da educação superior pública de qualidade.


A sindicato dos Docentes da UFMS, informou que a primeira paralisação ocorrerá no dia 3 de abril, seguindo recomendação do Fórum Nacional das entidades Federais.


A assembleia que definiu pela adesão da greve teve 34 votos favoráveis e 25 contrários. Ficou definido o apoio aos servidores administrativos da universidade que estão em greve desde o dia 15 de março. 


Entre as demandas estão uma carta ao presidente Lula, expondo as exigências da categoria, assim como o apoio a greve dos servidores-técnicos da universidade e reunião para buscar apoio com a Frente Parlamentar da Educação.



Servidores técnicos-administrativos

São 1.700 técnicos-administrativos que desempenham diversas funções e estão em greve desde o dia 14 de março.


A categoria está brigando por plano de carreira, assim como o reajuste salarial que está defasado em  comparação a outros setores. 


O governo chegou a propor um reajuste de 9%, para pagar parcelado em dois anos entre 2025 e 2026 e reajuste zero para o ano de 2024.


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sista-MS), está pleiteando o reajuste de 10,5% referente a 2024, e o mesmo valor referente aos dois anos seguintes. 


Pautas 


Recomposição Salarial

Reestruturação da Carreira

Equiparação de Benefícios

IFMS e Colégio Militar


Além dos professores e técnicos da UFMS, os profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e do Colégio Militar de Campo Grande também irão aderir à greve pedindo a reposição salarial.  

 


De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE-MS), a greve em ambos locais irá começar no dia 3 de abril nos 10 campus e no Colégio Militar. 


A votação em assembleia realizada na quarta-feira (27), os professores e técnicos-administrativos decidiram entrar na luta nacional pela recomposição salarial com 391 votos a favor, 38 contra e 18 abstenções. 


As pautas do quadro técnico são reestruturação de carreira, a recomposição salarial de 34%, e o aumento de quadro de funcionários devido ao déficit para atender as instituições. Já os professores pedem o reajuste de 22.71%.


"A nossa greve é pela reestruturação de carreira, recomposição salarial e o 'revogaço' das medidas do governo Bolsonaro", destacou o presidente do SINASEFE-MS e técnico administrativo Tiago Thomaz de Assis.


UFGD

Já no interior do Estado, os professores da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) até o momento não aderiram ao movimento.


Por sua vez, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados e do Hospital Universitário HU-UFGD, em assembia Geral Ordinária, no dia 11 de março, decidiram aderir à greve nacional da categoria por tempo indeterminado, sendo que a greve teve início no dia 18 de março.




LAURA BRASIL

Com o Porttal Correio do Estado

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