Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com compras de oportunidade e redução de safra, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para março24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,24%, ou $ 2,75 cents/bushel a $ 1134,00”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,39 % ou $ 4,50 cents/bushel a $ 1145,25. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 1,07%ou$3,5ton curta a $ 331,3 e o contrato de óleo de soja para março fechou em baixa de -0,56 % ou $ -0,25/libra-peso a $ 44,66”, completa a consultoria.
As cotações da oleaginosa estão oscilando muito, tanto durante a sessão, como nos fechamentos dos últimos dias. “O mercado ainda busca cobrir as posições vendidas, mas realiza lucro logo na sequência. Os operadores veem oportunidades com as cotações no mesmo patamar de novembro de 2020 e quando saem notícias positivas, elas não são fortes o suficiente para sustentar uma alta vigoros”, indica.
“Como exemplo, a ABIOVE reduziu sua estimativa para a produção de soja no Brasil de 156,1 milhões para 153,8 milhões de toneladas e a Hedge Point reduziu sua projeção de 153,4 milhões para 150,1 milhões de toneladas. No entanto as projeções estão no meio do caminho entre a CONAB, com 149,40 milhões de toneladas e as 156 milhões de toneladas de soja esperadas pelo USDA. Isso representa uma safra muito próxima do ano anterior no Brasil e uma grande disponibilidade de grãos na América Latina”, conclui a consultoria agroeconômica, na preparação para o final de semana.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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