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A AgroGalaxy (AGXY3) teve o maior recuo entre as empresas do setor agrícola na Bolsa de Valores do Brasil (B3) ao longo de 2023. Isso se deveu principalmente à queda nos preços das commodities agrícolas no mercado internacional e à alta alavancagem em um período de aumento das taxas de juros, de acordo com Luis Novaes, da Terra Investimentos.
Segundo Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, os resultados recentes indicam que as margens da empresa continuam sob pressão devido às altas despesas financeiras. Além disso, as mudanças na liderança da empresa têm aumentado a percepção de risco entre alguns investidores, e esses fatores foram refletidos no preço das ações ao longo do ano.
“Os resultados recentes demonstram que as margens seguem pressionadas com o elevado nível de despesas financeiras. Fora isso, as mudanças na direção aumentam a percepção de risco de uma parcela dos investidores, representando fatores que foram embutidos no preço ao longo do ano”, explica Novaes.
As empresas JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3), com forte exposição ao mercado norte-americano, tiveram seus resultados impactados pela escassez de gado na América do Norte, devido ao ciclo de produção, resultando em margens substancialmente mais baixas.
A volatilidade nos preços dos grãos também afetou negativamente os custos, dificultando uma compensação significativa entre os diferentes segmentos, de acordo com Novaes. Por outro lado, a Minerva (BEEF3) enfrentou desafios que prejudicaram a empresa em 2023, refletindo-se negativamente no desempenho do ativo na bolsa.
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