quinta-feira, 27 de julho de 2023

Operação Penalidade Máxima define 14 réus por suspeita de manipulação de jogos

 


A Operação Penalidade Máxima, responsável por investigar suspeitas de manipulações de jogos no futebol brasileiro, ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira. O juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, tornou sete atletas e sete apostadores réus no processo, segundo informação do ge.


O lateral Igor Cariús, que havia sido absolvido no julgamento do STJD de 1º de junho, teve seu recurso negado pela justiça e voltou a ser investigado. Representantes do jogador do Sport alegavam que ele não deveria ser considerado por a denúncia seria um desdobramento do processo anterior, mas o juiz considerou que "não seria motivo para o não recebimento da denúncia ofertada".


Além de Igor Cariús, os jogadores envolvidos nesta nova etapa da operação são Alef Manga (Coritiba), Dadá Belmonte (América-MG), Jesús Trindade (ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico), Sidcley (ex-Cuiabá) e Thonny Anderson (ex-Coritiba).


Os outros réus são apostadores que já estavam sobre investigação do MP de Goiás. Além de Bruno Lopez, que é apontado como chefe da organização, foram citados Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambó Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antunes.


Todos os investigados responderão aos artigos 198 e 199 da nova Lei Geral do Esporte, com as penas variando de multas a até 12 anos de reclusão. A justiça estabeleceu 10 dias para que os réus respondam ao processo com provas e testemunhas.


Gazeta Esportiva

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