segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Milho fecha em queda na B3

 

                                                          Pixabay 


A queda ocorreu também em Chicago
Por:  -Leonardo Gottems


 Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou em nova queda, sem sustentação para a exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a alta do dólar (+1,23) praticamente anulada pela queda de 1,55% da cotação do milho em Chicago, novamente exportação não teve fôlego para apresentar preços melhores e, com isto, os compradores do mercado interno trataram de se abastecer nos mercados locais. Interessante observar que foram grandes compradores, que normalmente buscavam milho no Centro-Oeste, os adquirentes de mercadoria no Paraná, nesta sexta-feira", indica.



“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 87,73, queda de R$ 0,39 no dia e de R$ 0,53 na semana; maio/23 fechou a R$ 88,40, queda de R$ 0,46 no dia e de R$ 1,08 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 87,44, queda de R$ 0,40 no dia e queda de R$ 0,53 na semana”, informa.


Em Chicago, o milho fechou em queda, ainda pressionados pelo aumento de área de milho no Fórum do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “A cotação de março fechou em queda de -1,50% ou $ 10,25/bushel a $ 650,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de -1,84% ou $ 12,00 bushel a $ 638,75”, comenta.


“O milho encerrou a sessão de hoje e a semana de negociação em Chicago com preços em queda. O principal fundamento da tendência de queda foi o Fórum Anual do USDA, onde ontem a agência previu um crescimento no plantio de 35,86 para 36,83 milhões de hectares; aumento da safra de 348,75 para 383,17 milhões de toneladas e aumento do estoque final de 32,17 para 47,93 milhões de toneladas. Em todos os casos, números superiores aos esperados pelo mercado”, completa

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