terça-feira, 30 de agosto de 2022

Atacada por Flávio Bolsonaro, Soraya chama senador e família de “traidores da pátria”

 

                                           Fotomontagem

"Jamais me curvarei a vocês", disse senadora à Flávio Bolsonaro; ela ainda disse que tem a bandeira do combate à corrupção, mas se decepcionou com a família

EDUARDO MIRANDA


A senadora por Mato Grosso do Sul e candidata a presidência da República, Soraya Thronicke (União Brasil) protagonizou discussão envolvendo os temas traição a Jair Bolsonaro e corrupção com o filho do presidente, seu colega de Senado, Flávio Bolsonaro (PP-RJ), na tarde desta segunda-feira (29).  


Para responder aos ataques de Flávio, ela chamou ele e a família de “traidores da pátria”


Primeiramente, Flávio foi ao Twitter para contextualizar para a maioria dos eleitores brasileiros quem era Soraya Thronicke. No debate do domingo (28) na TV Bandeirantes, Soraya Thronicke disse que Bolsonaro com as mulheres era um “tigrão”, mas que com os homens era uma “tchuchuca com os homens”. “Lá no meu estado, tem mulher que vira onça. E eu sou uma delas, eu não aceito esse tipo de comportamento e de xingamento, afirmou Soraya no debate”.


Na tarde desta segunda-feira, Flávio Bolsonaro não poupou críticas à candidata à presidente e colega de Senado. “Você que também nunca tinha ouvido falar da candidata Soraya, assim ela foi eleita: “a Senadora do Bolsonaro”. E mostrou um card em que aparece Soraya e o presidente Jair Bolsonaro, relembrando que ela foi eleita em 2018, pelo PSL, na onda bolsonarista, e ainda completou. “A história já mostrou como o eleitor trata os traidores”.


Soraya, por sua vez, não deixou barato: “Fui sim, eleita com Bolsonaro, acreditando nas bandeiras do combate à corrupção. Logo após, me decepcionei por completo, começando por você, que me ligou aos berros exigindo a retirada da minha assinatura na CPI da Lava Toga. Jamais me curvarei a vocês, TRAIDORES DA PÁTRIA!”, retrucou Soraya.  


Flávio Bolsonaro é o alvo principal da investigação do esquema de rachadinhas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), do qual participava funcionários do gabinete, e tem como um dos suspeitos da operação, Fabrício Queiroz.  


Com informação do Portal Correio do Estado

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