domingo, 28 de agosto de 2022

Alta umidade e tombamento de plantas atrasam colheita de milho em MS

 


A colheita apresentou a menor taxa de avanço desde o início da atividade, com 1,1% em sete dias, atingiu 50% da área total no estado, que representa 996 mil hectares


Texto: Joélen cavinatto com revisão de Aline Merladete


A ocorrência de fortes chuvas na última semana, principalmente entre os dias 15 e 18, causou estrago e atraso na colheita das lavouras de milho sul-mato-grossenses. Além do aumento da umidade do solo, o tombamento das plantas foi observado em diversas localidades, o que implicou na necessidade de adaptação do maquinário de colheita e retardo na operação. 



A colheita apresentou a menor taxa de avanço desde o início da atividade, com 1,1% em sete dias, atingiu 50% da área total no estado, que representa 996 mil hectares, e  está   7,98% abaixo que o mesmo período do ano anterior.


A instabilidade reduziu a área própria para colheita de alguns municípios, com Ribas do Rio Pardo que teve perda de 10%, Naviraí, 9%; Eldorado, 5%; Itaquiraí, 4%, Maracaju, 4%; Novo Horizonte do Sul, 3%; Miranda, 2,5%; Jateí, 2% e Nova Andradina, 1%.


A apuração total dos danos ainda está em andamento e será divulgada nos próximos dias, pelo projeto SIGA-MS, Famasul e Aprosoja/MS. A estimativa inicial é de 1,9 milhão de hectares, 78,13 sc/ha de produtividade e 9,34 milhões de toneladas de produção.

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